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69% das empresas não possuem programas de inclusão ou capacitação para mães

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Tempo de Leitura 2 min

DATA

21 de nov. de 2024

CATEGORIA

Notícias

69% das empresas não possuem programas de inclusão ou capacitação para mães

A maioria das empresas (69%) ainda não possui programas de inclusão, reconhecimento ou capacitação para mães e/ou gestantes, que podem incluir apoio psicológico, licença-maternidade estendida e oportunidades iguais de promoção. Os dados são da Pesquisa Mães 2024, feita pela Catho para analisar, identificar e conscientizar ações relacionadas à maternidade no mercado de trabalho.

Além disso, 17% relataram que encontraram resistência em contratar ou desenvolver mães por parte das lideranças. No que diz respeito ao espaço de mães dentro das empresas, 42% dos respondentes disseram que menos de 10% do quadro de colaboradores são mães ou gestantes e cerca de 14% não possuem este perfil de colaborador. 

O número fica ainda mais evidente e preocupante quando comparado à nível nacional, onde 69% das mulheres no Brasil possuem ao menos um filho, conforme dados do Datafolha, mostrando como muitas profissionais ainda enfrentam dificuldades de espaço e o cenário ainda está distante de ser justo e inclusivo. 

Em relação aos benefícios para o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, os mais oferecidos pelas organizações incluem horários flexíveis (21%), salário-família (17%), seguro de vida familiar (17%) e licença-maternidade (10%). O trabalho remoto foi mencionado por 7% dos respondentes.

Por outro lado, o levantamento da plataforma de empregos apontou que as profissionais mães ou gestantes encontram uma evolução de Soft Skills devido à maternidade, sendo elas: resiliência (14%), proatividade (12%) e empatia (11%).

Patricia Suzuki, diretora de Gente & Gestão da Catho, diz que a atenção para programas que conversem com maternidade é tópico importante dentro de uma organização. Segundo a executiva, isso pode impactar diretamente a experiência das colaboradoras, a cultura da empresa e a retenção de talentos. Horários flexíveis, licenças-maternidade adequadas e suporte para o retorno ao trabalho são algumas práticas que podem auxiliar no processo de conciliação da carreira e maternidade, segundo Suzuki. 

"Há uma diferença muito grande entre a quantidade de mães do nosso país e de profissionais atuando em regime formal de trabalho. Ter vagas direcionadas para este perfil também é ponto a ser levantado dentro das companhias, contribuindo para mais oportunidades e desenvolvimentos", complementa Suzuki. 

A experiência da maternidade, como apontado na pesquisa, acelera o desenvolvimento de soft skills, que podem - e muito - contribuir para o progresso de uma empresa. Práticas inclusivas, desde a conscientização para o tema até a implementação de políticas e incentivos direcionados podem contribuir para a reversão deste quadro.

O estudo, feito apenas com empresas, teve sua maioria residente no estado de São Paulo (89%) e atuante, em especial, nos setores de prestação de serviços, indústria e comércio. 

Leia também: Inclusão, formação e capacitação de capital humano: o legado do Porto Digital

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Priscilla Oliveira

Editora

Jornalista especializada em Marketing e comunicação corporativa. Traduz temas complexos em conteúdos acessíveis e relevantes para profissionais da área.​

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