Limitações no alcance comunicacional com os colaboradores são urgências que precisarão ser resolvidas pelas empresas em 2025. Cerca de 54% dos gestores entrevistados pela Progic na pesquisa “Comunicação Interna Trends 2025” reportam dificuldades ao tentar levar mensagens institucionais a todos os membros do quadro.

Quase 60% das empresas não possuem programas estruturados para apoiar a comunicação dos gestores, e 50,1% dos entrevistados percebem o desengajamento da liderança como uma força comunicadora. O problema se torna mais evidente em organizações com grande número de funcionários operacionais sem acesso a dispositivos digitais. 

Para 72,3% dos profissionais, a área segue em expansão e assume um papel estratégico dentro das empresas. 38,1% dos entrevistados planejam adotar soluções inovadoras, incluindo inteligência artificial e digitalização. No entanto, desafios como a baixa mensuração de resultados, reportado por 40% das empresas, ainda precisam ser superados.

Na avaliação de Igor Vazzoler, CEO da Progic, os dados ressaltam a necessidade de estratégias voltadas ao fortalecimento da liderança na disseminação das mensagens internas. Para 2025, o cenário de pendências e necessidades aponta para um equilíbrio entre inovação e humanização, com impacto direto na cultura e nos resultados dos negócios.

Como as empresas se comunicam

O índice de uso WhatsApp no meio corporativo registrou uma redução de 2% em relação a 2024. Atualmente, o aplicativo de mensageria da Meta é adotado por 56,1% das empresas. Por outro lado, a TV Corporativa, a Intranet e os Podcasts continuam em crescimento, com aumentos de 10,6%, 5,2% e 4,6%, respectivamente. 

Essa movimentação indica uma transição para canais mais interativos, segmentáveis e mensuráveis. Entre os investimentos previstos, os Podcasts aparecem com 26,3% das intenções, seguidos pela TV Corporativa (18%) e pela Rede Social Corporativa (17,3%). 

Neste contexto, Vazzoler afirma que, em 2025, as empresas que conseguirem equilibrar inovação tecnológica com uma comunicação mais estratégica e humanizada terão uma vantagem competitiva no engajamento e retenção de talentos.

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