O varejo mundial passou por diversas transformações durante os últimos anos por conta da pandemia, que mudou a sociedade e as maneiras de convívio, consumo e interação. Nos anos de 2020 e 2021, principalmente, com uma maior restrição de circulação, lojas de pequeno, médio e grande porte tiveram que se adaptar, criando novos mecanismos e estratégias para atrair consumidores e manter o negócio vivo.Uma das grandes chaves para os varejistas passou a ser o investimento em tecnologia. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em 2021, o orçamento do varejo nacional no campo tecnológico aumentou 87% na comparação com 2020.Para Rogério Albuquerque, head de produtos e serviços da Card, empresa de meios de pagamento e tecnologia, a evolução da tecnologia devido a pandemia possibilitou que diversos setores pudessem avançar em diversos aspectos. O varejo foi um dos setores que mais passou por adaptações, por necessidade a fim de sobreviver, é verdade, mas isso não quer dizer que não apresenta um futuro ainda mais promissor”, explica.O executivo listou cinco tendências do varejo para o futuro do setor:E-commerce e canais digitais devem ganhar ainda mais forçaOs canais digitais passaram a ser ponto crucial durante a pandemia, assim como o e-commerce. Em 2021, o e-commerce brasileiro registrou faturamento recorde de mais de R$161 bilhões, além disso, o número de pedidos aumentou cerca de 17%, com 353 milhões de entregas no decorrer do ano, segundo levantamento da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento do e-commerce brasileiro. Tais fatores devem permanecer para o restante deste ano e também em 2023, mesmo com o retorno do comércio físico em sua totalidade.Dados podem nortear estratégiasO uso de dados para análise de consumidores, movimentos de compra em datas sazonais e produtos de maior interesse passaram a ser um ponto importante para os varejistas. A partir de métricas, entender o movimento do cliente se torna uma tarefa mais fácil, possibilitando assim aos varejistas criarem novas estratégias de venda tanto para o ambiente físico, quanto para o ambiente digital.Interligação entre digital e físicoO hibridismo das compras é um ponto importante para o varejo atual que deve seguir como tendência para os próximos anos. A possibilidade de fornecer opções de retirada ou de entrega para os clientes em casa não é nova, mas ganhou ainda mais força nos últimos anos.Essa ligação entre o digital e o físico deve ser costurada com atenção pelos varejistas, desde a construção do estoque, ao atendimento online e presencial nas lojas e franquias.PixO Pix se tornou um dos meios de pagamento mais utilizados no país desde o seu lançamento. A praticidade, rapidez e ausência de taxas do sistema fez com que o sistema rapidamente se tornasse um utensílio praticamente obrigatório nos varejistas.Segundo dados do Estudo de Pagamentos GMattos, o Pix divide o segundo lugar nas formas de pagamento mais utilizadas, ao lado dos boletos. Ainda segundo a consultoria, a aceitação da ferramenta tem potencial para chegar a 92% nos próximos anos. Em janeiro de 2021, o Pix apresentava 16,9% de aceitação entre os comércios virtuais do Brasil, em julho deste ano alcançou 76,3%.CardHubDe olho na perspectiva positiva do varejo brasileiro, a Card, lançou ao mercado recentemente o CardHub, marketplace que integra todos os serviços da empresa em um só local. Esta nova integração permite aos pequenos e grandes varejistas usufruir dos serviços físicos e digitais da Card, contando com mais de 40 produtos para oferecer aos clientes, com opções que vão desde serviços essenciais aos principais meios de entretenimento (jogos, música, gastronomia) e bilhetes de mobilidade urbana.Leia também: 5 tendências de Marketing e Vendas para 2030
COMPARTILHAR ESSE POST