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5 empresas mais inovadoras do mundo, segundo a Fast Company

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Tempo de Leitura 6 min

DATA

19 de mar. de 2024

CATEGORIA

Tecnologia

Inovação. Quase sempre, a palavra incorpora o conceito da criação de algo completamente novo, sem precedentes. E nos últimos anos, exemplos práticos oferecidos por empresas como Nvidia, Novo Nordisk, e Microsoft, eleitas pela Fast Company como as mais inovadoras do mundo no Ranking “The World’s Most Innovative Companies Of 2024”, contribuem para expansão do significado do termo inovação.

Para montar o ranking, que na íntegra, contabiliza 606 organizações oriundas de todas as partes do mundo, a Fast Company utilizou uma metodologia pautada em quatro critérios de análise: o primeiro deles, naturalmente, é a própria inovação, que avalia como as empresas avaliadas se diferenciam das demais a partir da sua oferta de produtos, serviços ou de seu modelo de negócios.

Os outros três critérios são: impacto, ou a confirmação dos efeitos práticos das citadas inovações sobre a indústria e sobre a própria companhia; ocasião, que avalia o tempo de aplicação das inovações e, finalmente, a relevância, relativa às explicações dadas pelas próprias empresas a respeito de como suas inovações se conectam aos eventos e desafios atuais enfrentados tanto pela indústria, quanto pela sociedade.

Nvidia

No mercado desde 1993, a Nvidia é reconhecida como uma das principais fabricantes de placas de vídeo do mundo. Essa posição colocou a empresa no centro de significativos avanços tecnológicos nos últimos anos, como a ascensão dos aparelhos de realidade virtual e realidade aumentada, por exemplo.

No entanto, nenhuma frente de negócios diz tanto sobre a contribuição da Nvidia para a inovação da tecnologia global quanto o papel desempenhado pela empresa no avanço da Inteligência Artificial. Em 2006, o desenvolvimento do software CUDA (Compute unified Device Architecture), agregado aos processadores desenvolvidos pela companhia, permitiu que pesquisadores da IA fizessem notáveis avanços em áreas como o deep learning.

Seis anos mais tarde, em 2012, o programa AlexNet., desenvolvido por Alex Krizhevsky em parceria com Ilya Sutksever e Geoffrey Hinton, ganhou notoriedade por sua capacidade de identificar com precisão itens e imagens de forma autodidata.

Em 2024, a bola da vez é o Omniverso. Para Peter Rutten, vice-presidente de computação de desempenho intensivo da IDC, o conceito virtual tem muito a se beneficiar das diretrizes da Nvidia em atender os clientes onde quer que eles estejam, seja um shopping suburbano ou um centro médico, com foco total no usuário final, uma característica-chave para as inovações propostas pela empresa.

Novo Nordisk

Na linha de frente no combate contra a diabetes e a obesidade, a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk ganhou destaque nos últimos anos com a fabricação de medicamentos como o Wegovy e, principalmente, o Ozempic - o nome comercial dado à semaglutida, princípio ativo do medicamento.

Em uma avaliação detalhada sobre a dinâmica de inovação da Novo Nordisk, a Fast Company ressaltou que após 25 anos pesquisando o ativo, a farmacêutica “desbloqueou” novas possibilidades terapêuticas. Isso porque a semaglutida copia o funcionamento de um hormônio natural que se liga aos chamados receptores GLP-1 no pâncreas e no cérebro para estimular a secreção de insulina e regular o apetite.

Recentemente, um ensaio com semaglutida em pessoas com doença renal crônica e diabetes foi interrompido antes do previsto após mostrar evidências de eficácia. Outro estudo, conduzido com pacientes do Wegovy, aponta que o remédio reduziu a incidência de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais ou morte por doenças cardíacas em 20%.

Sobre os resultados, Lars Fruergaard Jørgensen, CEO da Novo Nordisk, comenta que os investimentos feitos pela farmacêutica na frente de pesquisa (US$ 4,7 bilhões em 2023) vem contribuindo para a compreensão da ligação entre obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão.

Microsoft

A essa altura, a Inteligência Artificial não é, por si só, uma inovação. Os possíveis modos de uso e aplicações de ferramentas cada vez mais empoderadas pela tecnologia, no entanto, abrem espaço para a criatividade de marcas e empresas e, claro, para o desenvolvimento de soluções inovadoras.

Neste sentido, a Microsoft tomou a frente na promoção da IA generativa no local de trabalho. Avaliando a dinâmica da empresa comandada por Satya Nadella, a Fast Company destacou o investimento de US$ 10 bilhões da operação na OpenAI no início do ano passado, bem como o aprimoramento de ferramentas como o Azure, o Bing e o Copilot.

No contexto empresarial sobre o qual a Microsoft se debruça, o Copilot se transformou em um assistente para a criação de apresentações de PowerPoint a partir de um simples prompt, seja pela análise rápida de dados no Excel, pela resposta à perguntas feitas em documentos submetidos pela empresa ou pelo resumo de longos tópicos de e-mail no Outlook.

Para Jared Spataro, vice-presidente corporativo de trabalho moderno e aplicativos de negócios da Microsoft, o Copilot se transformou em uma espécie de colega de trabalho no contexto empresarial, uma vez que os usuários da ferramenta podem delegar tarefas e ter o apoio do recurso em diversas etapas da jornada de trabalho.

United Auto Workers

O conceito de inovação também se estende ao campo da política e pode ser conferido na rotina de agentes que não se encaixam nas descrições habituais da indústria. O exemplo da United Auto Workers (UAW), sindicato que representa os trabalhadores da indústria automobilística, aeroespacial e de suprimentos agrícolas nos Estados Unidos e no Canadá é a prova disso.

Em novembro do ano passado, após 46 dias de paralisação provocada pela exigência da ratificação do contrato dos trabalhadores da indústria automobilística, o presidente do UAW, Shawn Fain, colheu os resultados da adoção de táticas inovadoras no debate entre o sindicato e as montadoras.

A Fast Company narra que em vez de negociar com uma empresa de cada vez, o sindicato forçou três montadoras - Ford, General Motors e Stellantis - a participarem da conversa simultaneamente. Além disso, o sindicato realizou paralisações e trabalho em fábricas específicas - movimentos acompanhados e narrados por Fain em vídeos do Facebook Live.

Após vencer a queda de braço com as três montadoras, o atual plano de ação de Fain mira as montadoras não sindicalizadas, tanto internacionais quanto nacionais, incluindo a Tesla. Com efeito, Honda, Hyundai, Toyota e a própria Tesla já começaram a aumentar os salários para tentar evitar a sindicalização.

National Women’s Soccer League

Ao longo dos anos, mazelas estruturais sustentadas pela sociedade transformaram o futebol feminino em um alvo para críticas que, não raro, inibem o interesse do público na modalidade. Em função disso, o valor do esporte e os elementos que o compõem - salários, ligas, patrocínios - nunca se aproximaram das cifras observadas nas modalidades masculinas.

Para começar a corrigir o problema na National Women’s Soccer League (NWSL), liga profissional de futebol feminino nos Estados Unidos, a mente inovadora da comissária Jessica Berman, que assumiu a missão de elevar a liga ao aumentar o valor das equipes que a disputam, entrou em ação.

Antes da gestão Berman, a NWSL leiloava os direitos de administração de novas franquias por valores que giravam em torno dos US$ 5 milhões. Em 2023, a liga leiloou os direitos de expansão em Boston e na Bay Area por US$ 53 milhões. Além disso, os novos proprietários se comprometeram a investir um total de US$ 100 milhões e US$ 125 milhões, respectivamente, nas novas equipes.

Outra medida adotada pela gestão da comissária foi a negociação de valores de transmissão mais atrativos, firmados com as principais emissoras esportivas do país. Nas próximas temporadas, 118 jogos da NWSL serão transmitidos por players como ESPN, CBS Sports e Prime Video em um acordo que deve trazer aos cofres da NWSL a quantia de US$ 240 milhões. A título de comparação, em 2023, apenas 30 partidas foram transmitidas nacionalmente.

Leia também: 73% das empresas de inovação devem aumentar investimento em reputação para 2024

Clube Mundo do Marketing

 

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Bruno Mello

Fundador e Editor Executivo

Fundador e Editor Executivo do Mundo do Marketing, Jornalista com MBA em Marketing.

AUTOR

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