Atualmente, nos referimos ao Marketing como “Marketing moderno”. Mas quais são as características que fazem com que a área seja, de fato, moderna? Para começar a responder a essa pergunta, primeiro é preciso entender o significado da palavra moderno. O termo engloba pessoas estratégias e negócios que refletem ideias, hábitos e gostos dominantes em um determinado período de tempo.
Partindo dessa definição, podemos nos perguntar: quais são as ideias, hábitos e gostos que moldam a atuação do Marketing na atualidade? Para falar de todas elas de forma detalhada, seria necessário escrever um livro. Mas uma pesquisa recente da SAS trouxe um número que pode ajudar os profissionais da área a olhar para um campo que, embora popular, ainda precisa de ajustes: a Inteligência Artificial aplicada à experiência omnichannel.
De acordo com a pesquisa, 56% dos consumidores brasileiros concordam que a experiência phygital oferecida pelas marcas não é muito boa, e 50% das empresas não estão confiantes quanto às próprias estratégias de CX. Além disso, 69% destes empreendimentos estão interessados em utilizar IA e Machine Learning para melhorar a experiência dos clientes nos canais digitais.
Os pontos-chave
Definido o ponto de partida, é preciso entender como fazer a máquina funcionar. E para isso, o poder dos números configura o primeiro ponto-chave para o uso da Inteligência Artificial no Marketing. “Dados são extremamente importantes. O Marketing moderno está entendendo que é preciso agregar informações e unificar a visão 360 do cliente para possibilitar a construção de ações e jornadas capazes de ativar os consumidores. Portanto, seja para retê-los, seja para desenvolvê-los ou rentabilizá-los, é preciso conhecer os clientes na totalidade”, apontou Lyse Nogueira, Customer Advisor do SAS, em bate-papo com o Clube Mundo do Marketing.
Ao alimentar a máquina da IA com dados nutritivos, marcas e empresas obtêm acesso a um mundo de informações e dados avançados, que apontam caminhos para uma comunicação mais eficiente. “O machine learning está super avançado, e as técnicas de aprendizado e recomendação de produtos cada vez mais eficientes. Isso permite que o Marketing entenda o momento dos clientes para promover a personalização da comunicação em larga escala. Esse é o segundo ponto-chave”, prossegue Lyse.
Finalmente, o terceiro ponto-chave está relacionado a uma das principais dores descritas pelos consumidores que já tiveram experiências “phygitais”. “A personalização permite que as marcas entreguem ao cliente a mensagem que ele está esperando, aquilo que ele precisa. Mas é de suma importância que essa comunicação seja feita de forma omnichannel. O consumidor moderno espera por isso, e as empresas capazes de oferecer boas experiências nesse campo têm se sobressaído às demais na escolha dos clientes”, conclui a Customer Advisor.
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