A Tim ampliou o projeto que transforma as lojas em pontos seguros para mulheres, em parceria com a plataforma Mulheres Positivas. Depois de transformar suas 158 lojas próprias no Brasil em locais seguros para mulheres em situações de risco, a iniciativa chega às revendas da operadora. A partir de agora, mais 43 pontos de venda nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais e Paraíba também passam a oferecer conexão a uma rede de apoio, com funcionários e funcionárias capacitadas pela startup Livre de Assédio.
Nessa nova fase do projeto, participam as revendas da TIM administradas pela Alegria Telecom e Sete Lan, presentes em 25 cidades. Elas já aparecem como “locais seguros” no Caminho Delas, função presente no aplicativo Mulheres Positivas – criado e idealizado pela empresária Fabi Saad, disponível gratuitamente para os sistemas iOS e Android.
Para a Diretora Nacional de Vendas da TIM, Silmara Máximo, a expansão do Caminho Delas reflete o compromisso contínuo da TIM em desenvolver ações concretas para fazer a diferença na vida das mulheres, seja com empregabilidade, desenvolvimento de carreira ou estratégias para reforçar o combate à violência contra a mulher. “Essa é uma questão urgente e que não pode esperar. Por isso, é tão relevante a mobilização da nossa rede comercial, ampliando o alcance da iniciativa”, afirmou.
A decisão foi baseada em dados, como os divulgados na última semana pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que apontaram aumento em diferentes tipos de violência contra a mulher em relação a 2023, incluindo feminicídios (alta de 0,8%), perseguição/stalking (alta de 34,5%) e estupro (alta de 6,5%).
Treinamento diferenciado
Para essa ampliação, 350 funcionários e funcionárias dos parceiros comerciais da TIM foram treinados pela Livre de Assédio, startup que apoia a prevenção ao assédio sexual, moral e discriminação. Esse grupo se junta a outras duas mil pessoas da força de vendas própria da operadora, que já foram capacitadas para atender às mulheres que procurarem suporte nas lojas em casos de assédio, violência física e outras de situações de risco, oferecendo um smartphone para conexão e uma cartilha com informações e contatos de diversos canais públicos e entidades para denúncia.
Os treinamentos focaram na governança de cada equipe e criaram protocolos que honram o sigilo, a segurança e o acesso à informação para que a vítima tenha a autonomia necessária para decidir como quer pedir ajuda. Esse olhar e direcionamento foram fundamentais para preparar as equipes da TIM e parceiros, como comenta Ana Addobbati, CEO e fundadora da Livre de Assédio: “o objetivo é criar um ambiente mais seguro e uma rede eficiente de apoio para as mulheres, além de direcionar qual a melhor abordagem a ser utilizada quando uma mulher passa por qualquer tipo de violência”.
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