Comprar ingressos em segundos ou receber um item sem perceber tudo que acontece entre desejo e realização já é rotina. No universo dos fãs, essa dinâmica é ainda mais intensa: 38% dos brasileiros se declaram fãs e quatro em cada dez não imaginam a vida sem isso, segundo uma pesquisa da Monks e Floatvibes. É identidade, não só preferência. Essas comunidades criam mercados, narrativas e experiências. Na minha visão, isso mostra como comportamento e tecnologia caminham juntos: não é só sobre comprar, é sobre pertencer.
Para que tudo isso aconteça sem atrito, a tecnologia nos bastidores precisa ser perfeita. Vivemos a economia da experiência, e nenhuma experiência se sustenta se o que está por trás falha. Meios de pagamento evoluíram rápido: Pix domina transações, carteiras digitais crescem e o mercado já mira pagamentos invisíveis. Essa mudança é cultural, não só tecnológica. Neste universo enorme que é a área de marketing, costumo dizer que tecnologia só faz sentido quando desaparece e deixa a experiência brilhar.
Estudo Geracional 2025 realizado pela Cielo mostra que metade dos brasileiros escolhe o meio de pagamento antes de onde comprar. Confiança e velocidade são expectativas básicas. No universo dos fandoms, qualquer atrito compromete a experiência. O fã não tolera falhas e isso não é tendência, é comportamento consolidado.
Isso porque essa economia da paixão movimenta bilhões. Fãs brasileiros gastam, em média, R$ 200 por mês com o que amam, cinco vezes mais que a média geral. De janeiro a agosto, os eventos culturais geraram R$ 91 bilhões, segundo a ABRAPE. Isso só acontece porque paixão, tecnologia e confiança andam juntas.

Na CCXP, com a Máquina de Mundos, mostramos isso na prática: a evolução dos pagamentos, do escambo ao pagamento por sorriso. Em um evento de cultura pop, nossa presença causou estranhamento — e era o objetivo. Queríamos provar que, por trás das experiências que os fãs amam, existe tecnologia que se transforma para tornar tudo mais simples e fluido. Enquanto exploravam universos fantásticos, os visitantes vivenciavam como a jornada de compra pode ser cada vez mais rápida e integrada.
A ativação não foi apenas uma experiência imersiva, mas um recado sobre para onde estamos indo. Ao mostrar a evolução dos pagamentos, reforçamos que inovação só faz sentido quando acompanha o comportamento. E isso já está acontecendo: pagamentos por reconhecimento facial, checkouts automáticos e sistemas que entendem preferências - como quem prioriza Pix ou quem prefere parcelar - são exemplos reais dessa transformação. Para mim, o ponto central é simples: o futuro não é distante, ele começa quando a experiência define tudo.
Em última instância, a economia da paixão só existe porque há tecnologia capaz de sustentá-la. Fãs não compram apenas: investem, participam e constroem comunidades. Merecem que cada detalhe, inclusive o que ninguém vê, seja pensado com o mesmo cuidado que dedicam ao que amam. Neste universo, a melhor tecnologia é a que desaparece, permitindo que a experiência brilhe — e é isso que guia nossas escolhas.
COMPARTILHAR ESSE POST







