O ambiente digital proporcionou uma transformação significativa para o mercado. Muitos vendedores exploram modelos de negócios virtuais para implantar em suas vendas e crescer nesse setor. Porém, de acordo com os dados levantados pela Gartner, 55% dos consumidores preferem negociar diretamente com as marcas, o que dá voz a um novo modelo de negócio que se destaca no e-commerce: o D2C.
O D2C, direct to consumer (“direto para o consumidor” em tradução livre), é uma modalidade de negócios em plena expansão. O crescimento também se deve à pandemia e outros desafios econômicos, que causaram um cenário onde muitas empresas precisaram se reinventar.
Com isso, grandes nomes do mercado resolveram entrar no mundo do D2C. A sigla significa uma venda direta da indústria para os consumidores. Ou seja, as empresas que têm implementado essa prática não precisam de intermediários como revendedores ou lojas físicas.
Há muitas diferenças entre os modelos de negócios B2B e B2C. A começar pelo conceito: o B2B - business to business - são empresas que vendem para outras empresas e o B2C - business to consumer - são empresas que vendem para consumidores finais.
No entanto, o D2C traz uma inovação diferente das modalidades anteriores: são indústrias, distribuidoras ou importadoras que vendem diretamente para o consumidor final. Para entender melhor, os fabricantes costumam usar o modelo B2B, ou seja, comercializam produtos para varejistas. Os varejistas aplicam o B2C, revendendo os itens comprados em indústrias para clientes finais. E então surgiu o D2C, cuja indústria pode levar as soluções para o cliente através do e-commerce próprio.
Após essa expansão contínua do e-commerce, o modelo D2C tem se tornado cada vez mais viável, pois não exige tantos investimentos, principalmente para as marcas consolidadas, proporcionando assim lucratividade e eficiência na hora de vender.
Como implantar o DC2 em um negócio?
Entre as práticas necessárias para expandir o D2C é extremamente necessário ter um site relevante na internet e estar atuante também em grandes marketplaces, como o Mercado Livre. No marketplace, há as melhores oportunidades de compra também para os clientes, fortalecendo ainda mais esta aproximação.
No entanto, a transição para este novo modelo de negócio pede cautela, planejamento e aplicação baseada em dados.
Como recomendação, é preciso realizar uma pesquisa de mercado eficiente que norteará para uma implantação segura para alavancar as vendas e chegar de forma efetiva ao consumidor final.
Os dados gerados nas pesquisas podem demonstrar informações essenciais como hábitos de compra de uma determinada região, demografia, atual condição do mercado, entendendo assim qual as oportunidade e lacunas na demanda e na cadeia de suprimentos daquele setor.
Marcas aplicam D2C como solução de vendas
O relatório anual Direct-to-Consumer Purchase Intent Index da Difussion, que mede o estado de intenção de compra do consumidor no varejo, prevê que mais de 80% dos consumidores finais farão pelo menos uma compra por meio de uma marca D2C nos próximos cinco anos. Os dados mostram que o D2C é uma maneira de conseguir produtos ou serviços com valores mais baixos que os de costume e grandes marcas como Apple, Tesla e MadeiraMadeira que já estão inseridas nesse mercado.
Entretanto, para facilitar o entendimento, a Apple é uma das marcas mais famosas do mundo e que, além de revendedores, possui a venda direta ao consumidor final. Ou seja, ela utiliza seu próprio e-commerce, sem precisar de lojas físicas ou de outros pontos de comércio, mesmo eles estando inseridos no B2B e B2C. Portanto, quem os procura são os consumidores que buscam mais qualidade no atendimento, novidades, preços menores e produtos originais.
Por sua vez, a automotiva, Tesla Motors, comercializa seus veículos e acessórios diretamente para o público consumidor através das plataformas de e-commerce. A conhecida loja de artigos para o lar, MadeiraMadeira é outro bom exemplo da aplicação efetiva no D2C. Através do e-commerce e da loja no Mercado Livre, o consumidor consegue encontrar uma grande variedade de produtos da própria linha e inclusive de outros fabricantes, já que a MadeiraMadeira também atua como marketplace.
Com isso, um dos diferenciais do D2C é que as indústrias conseguem oferecer soluções com mais benefícios para os seus clientes e fidelizá-los ainda mais.
Vantagens do comércio on-line através do D2C
Como já mencionado, o comércio D2C é uma forma de conectar indústrias diretamente com os consumidores finais sem intermediadores.
Além disso, existem muitos benefícios com a implementação desse sistema no seu comércio como: personalização e customização do seu negócio, maior variedade de produtos, estoque garantido, maior controle de custos, insights de dados acionáveis, oportunidades de engajamento e influência sobre marketing, produção e distribuição.
Desse modo, vale destacar dois dos principais benefícios que mais se destacam. O primeiro é o aumento do público-alvo. Pois após resolver colocar a venda direta on-line, a empresa aumenta o número de possíveis clientes. Entretanto, assim como qualquer outra estratégia, é preciso entender o que eles precisam, e oferecer exatamente esses serviços. Além disso, ter uma boa central de relacionamento com o cliente é fundamental, para garantir o bom funcionamento.
Outro benefício é o encurtamento do caminho até o consumidor final. Trata-se de lógica: quanto maior o caminho percorrido até chegar ao cliente, mais caro o processo se torna.
Dessa forma, usar o D2C gera mais comodidade e diminuirá o número de intermediários até a finalização das vendas. Além disso, fica mais fácil garantir preços mais baixos, o que aumentará o fluxo de clientes. Esta é a hora das empresas fortalecerem seu canal de venda D2C ou começarem a operar nesse modelo que, com uso de boas estratégias comerciais aliadas com um bom fornecedor de dados para formatá-las com empresas especializadas nesse tipo de trabalho, é possível maximizar vendas, aumentar lucros e fazer novos investimentos neste mercado ascendente.
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