O Brasil ganhou 543 novos espaços de coworking entre 2022 e 2023, um crescimento de 22%, de acordo com o Censo Coworking, realizado pela rede de escritórios flexíveis Woba. A pesquisa aponta, também, que 58,54% destes locais ficam em capitais, com São Paulo liderando o volume da oferta (33,8%).
Buscados por profissionais adeptos ao exercício de suas funções em locais físicos, esses espaços ganharam relevância, principalmente, por possibilitar a reunião de funcionários após o período de isolamento provocado pela pandemia de COVID-19, quando muitos escritórios foram fechados.
Neste contexto, o aluguel das estações de trabalho se destaca como uma opção financeiramente interessante para o retorno às atividades presenciais, pois livra as empresas dos custos típicos que envolvem a manutenção de um escritório próprio.
A pesquisa ainda destaca que a maioria dos espaços de coworking (70,3%) consultados está localizada em prédios comerciais. No entanto, 29,7% optam por uma abordagem mais inovadora, escolhendo acomodações em locais independentes, como galerias ou casas adaptadas para uso comercial.
Opções diferenciadas e mais espaçosas podem contribuir para diferenciais como o aumento na oferta de locais para eventos realizados pelas empresas por parte dos coworkings. De acordo com a pesquisa, 67,1% dos entrevistados já oferecem esse diferencial, enquanto 8,68% planejam adicioná-lo em breve.
Já na oferta dos demais espaços, os dados revelam ainda que a maioria dos lugares (39,4%) dispõe de mais de 20 estações de trabalho e até 3 salas de reunião disponíveis (65,3%).
Analisando os números, Marco Crespo, COO da Woba, comenta que o Censo ilustra um setor vibrante, em constante evolução, e muito comprometido em fornecer espaços de trabalho que não apenas atendam às necessidades de seus usuários, mas que também contribuam para um futuro mais sustentável e flexível.
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