Marcas que garantem segurança digital têm preferência de 86% dos consumidores Bruno Mello 30 de julho de 2024

Marcas que garantem segurança digital têm preferência de 86% dos consumidores

         

Estudo divulgado pelo Serasa aponta, também, que 62% dos entrevistados pagariam mais caro por produtos de empresas consideradas seguras

Marcas que garantem segurança digital têm preferência de 86% dos consumidores
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A segurança das transações pode ser um importante diferencial para definir a conclusão ou a desistência de um processo de compra. Não por acaso, 86% dos consumidores entrevistados em um estudo conduzido pela Serasa Experian disseram que sempre ou geralmente escolhem comprar de marcas que julgam seguras.

Este diferencial pode, inclusive, reduzir o impacto do preço na decisão de compra. Isso porque 62% dos entrevistados se mostraram favoráveis a ideia de pagar mais caro por produtos de empresas que proporcionem segurança on-line e reduzam o risco de fraudes.

Na avaliação de Caio Rocha, Diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa, os números refletem uma tendência crescente de conscientização sobre segurança cibernética entre os consumidores, reforçando que a confiança é um fator significativo na decisão de compra e destacando a importância de uma infraestrutura robusta de segurança on-line.

Fraudes mais comuns e como evitá-las

Dados coletados pela Serasa apontam que o tipo de golpe mais recorrente relatado pelos entrevistados foi o de “uso de cartões de crédito por terceiros ou cartão falsificado” (39%). Pagamentos falsos realizados via boleto bancário ou PIX foram citados por 32% dos respondentes, enquanto o antigo phishing – comunicação fraudulenta que emula uma fonte confiável – foi mencionado por 21% dos participantes.

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Quando perguntados sobre como se protegem em transações digitais, “ter senhas fortes” (64%) e “evitar abrir links ou arquivos em apps de mensagem” (64%) foram as opções mais escolhidas pelos respondentes. “Ler relatos em sites como Reclame Aqui antes de uma compra” foi a alternativa escolhida por 59% dos entrevistados.

Por outro lado, a pesquisa registrou um dado preocupante: 21% dos respondentes declararam que já emprestaram seus dados pessoais para terceiros, seja para fazer uma compra on-line, abrir uma conta em banco ou conseguir empréstimo.

Para Caio Rocha, o ato de emprestar dados a terceiros é uma atitude alarmante e destaca a necessidade de uma conscientização maior sobre os riscos associados a essa prática. Ele ressalta que é essencial que os usuários entendam os riscos dessa conduta e as melhores práticas para proteger suas identidades on-line e off-line.

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