Microsoft, Amazon, PayPal, Adobe e Instagram estão entre as marcas mais emuladas por hackers ao disparar e-mails nocivos, conforme apontam dados divulgados em um relatório da Cisco Talos.
Na avaliação da empresa, o alto volume de fraudes tentadas em nome de marcas legítimas continuará a crescer caso as organizações não fortaleçam o elo mais fraco na corrente da cibersegurança: o ser humano. A recomendação é fornecer instrução adequada às pessoas – funcionários e clientes – envolvidas com uma marca imitada pelos criminosos.
Os funcionários devem ser treinados para identificar com exatidão os parâmetros comunicacionais utilizados pelos parceiros de confiança de suas organizações, bem como as normas de comunicação interna das empresas em que atuam. Dessa forma, anomalias comunicacionais geradas por hackers poderão ser percebidas e solucionadas com rapidez.
Já os clientes devem receber instruções e materiais informativos para conhecer todos os diferentes métodos de comunicação utilizados pela empresa ao tentar contatá-los. Também é importante esclarecer os tipos de informações solicitadas em cada modalidade de contato.
Outras dicas
Nomes de domínio utilizados pelas organizações podem ser registrados com várias extensões para impedir que os hackers tentem usar endereços semelhantes para fins maliciosos. Ocultar as informações dos registros WHOIS através da proteção de privacidade é uma medida alternativa.
Os domínios devem ser atualizados com frequência. Isso porque domínios expirados podem ser facilmente utilizados de forma abusiva por agentes de ameaças para atividades ilícitas que podem prejudicar a reputação de uma empresa.
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