O Magalu deu início à segunda edição do Mutirão do Eletrônico. A ação mobiliza cerca de 200 escolas públicas e privadas da Zona Norte de São Paulo, incluindo unidades de ensino fundamental, médio e escolas técnicas (ETECs).
Em 2025, o projeto terá o apoio do Movimento Circular na formação de professores e alunos sobre economia circular, consumo consciente e reciclagem. As inscrições das escolas interessadas vão até 14 de agosto, e a coleta será realizada entre 15 e 30 de setembro.
Antes disso, a iniciativa investe na capacitação de professores. A ideia é que os educadores atuem como multiplicadores do tema, incentivando a arrecadação de celulares, tablets, fones de ouvido, cabos, carregadores e outros aparelhos que funcionam com pilha, bateria ou ligação elétrica.
A proposta é integrar educação, sustentabilidade e mobilização comunitária para promover o descarte correto e a reciclagem de equipamentos eletroeletrônicos fora de uso. O evento de lançamento ocorreu na Arena Magalu, na Vila Guilherme, com a presença de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da empresa, além de educadores e estudantes das escolas participantes.
O projeto é realizado em parceria com o Movimento Circular, a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE), a Diretoria de Ensino da região — vinculada à Secretaria de Educação do Estado — e o Centro Paula Souza, responsável pelas ETECs.
Segundo Robson Esteves, presidente da ABREE, o objetivo é ampliar o debate sobre logística reversa e incorporá-lo à formação dos jovens. Ele ressalta que ações como essa reforçam a importância do descarte ambientalmente correto e estimulam um engajamento coletivo em prol da sustentabilidade.

Histórico do programa
Desde 2021, o programa de logística reversa do Magalu destinou para reciclagem cerca de 113 toneladas de resíduos eletroeletrônicos. Atualmente, a rede mantém pontos de coleta em todas as suas 1.245 lojas no país. Em 2024, a parceria com escolas resultou na coleta de mais de 30 toneladas de equipamentos em Franca (SP), com a adesão de 60 instituições de ensino. A meta agora é ampliar o alcance da iniciativa para outras regiões.
Segundo Ana Luiza Herzog, diretora de reputação e sustentabilidade do Magalu, a circularidade é um tema central na estratégia de sustentabilidade da empresa, que almeja ser a principal agente de coleta e reciclagem desse tipo de resíduo. Para isso, o engajamento das escolas, professores e estudantes é fundamental.
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