O Itaú, o Bradesco, a Skol, a Brahma e o Banco do Brasil são as cinco marcas mais valiosas do Brasil, segundo um estudo feito pela Interbrand. O ranking considera apenas marcas fundadas no Brasil e conta com 25 empresas que atualmente ultrapassaram o valor de R$ 156 bilhões, representando um crescimento de 2% na comparação com a edição anterior. O estudo também traz os elementos principais para o crescimento das empresas, sendo eles: Empatia, Agilidade e Confiança.
As cinco primeiras marcas do ranking representam 75% do valor total da tabela. As principais categorias do ranking são: serviços financeiros (60%), bebidas alcoólicas (20%) e cosméticos (5%).
A análise 2023/2024 apontou que a lista das mais valiosas segue dominada por bancos e cervejas. Em primeiro lugar, o Itaú tem valor estimado em R$ 46,9 bilhões, seguido pelo Bradesco com R$ 27 bilhões, Skol com R$ 18,9 bilhões, Brahma com R$ 13,7 bilhões e Banco do Brasil com R$ 10,4 bilhões.
Entre as novidades no levantamento deste ano está a fintech Stone, ocupando a 12ª posição, com valor de marca estimado em R$ 1,8 bilhão. A análise compreende que a marca sustentou o crescimento do portfólio de produtos, a experiência e o vínculo com o público nos últimos anos, cenário que se traduziu na retomada de resultados financeiros ascendentes. Outra novidade é a Raia, que estreia já na 18ª colocação e o retorno da Arezzo, como 25ª marca mais valiosa do país.
O melhor desempenho ficou com a Drogasil (14ª). Embora a marca permaneça na mesma posição, seu valor cresceu 19%, saindo de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,3 bilhão. Isso porque a companhia se estabeleceu como a marca mais forte de saúde do Brasil, com a expansão de lojas, serviços e a melhoria nos índices de lealdade do cliente e presença no dia a dia. Além disso, o investimento na construção institucional do grupo RD ajudou a impulsionar a força das marcas da holding.
Além da farmacêutica, outras três marcas apresentaram crescimento de dois dígitos: Porto (14%), PagBank (ex-PagSeguro) (13%) e o Nubank (12%). Por outro lado, Renner (-11%), Havaianas (-11%) e Natura (-8%) apresentaram a maior queda.
Beto Guimarães de Almeida, CEO da Interbrand, citou que as marcas que obtiveram os maiores crescimento foram justamente as que construíram um diálogo verdadeiro e constante com seus públicos e que demonstraram um comprometimento real com causas relevantes para a sociedade, indo muito além do seu produto ou serviço. Essas performances financeiras, segundo o CEO, foram consequências desse trabalho. Leia também: Natura, Itaú e Ambev são líderes de reputação empresarial, segundo Merco
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