As transformações no comportamento do consumidor, nos avanços tecnológicos e nas expectativas sociais estão redefinindo as bases do Marketing. Buscando compreender como as marcas podem se posicionar nesse cenário, especialistas do SAS mapearam seis projeções que deverão ditar a dinâmica da indústria em 2026.
Na avaliação da empresa, 2026 representa um ponto de inflexão para profissionais de Marketing, que precisarão ampliar competências tecnológicas e fortalecer ecossistemas capazes de acompanhar a dinâmica do consumidor.
A IA é vista como elemento central tanto na tomada de decisão do cliente quanto no funcionamento das equipes, em um ambiente em que integridade, estratégia e adaptação contínua definem a vantagem competitiva.
Veja, abaixo, as seis tendências:
Mudança sísmica no Marketing
O SAS aponta que o setor vive uma alteração estrutural na forma de operar. A inteligência artificial acelera esse processo ao influenciar como os consumidores pesquisam e avaliam marcas, exigindo consistência de mensagem em todos os pontos de contato.
A avaliação é de que profissionais devem migrar de funções centradas em campanhas para atividades voltadas à construção de comunidades e ao domínio tecnológico. Jennifer Chase, vice-presidente executiva e CMO do SAS, afirma que aqueles que adotarem estratégias orientadas por IA mais cedo tendem a estabelecer o padrão competitivo dos próximos anos.
O funil está morto. Vida longa ao ecossistema adaptativo
O modelo linear do funil de Marketing perde relevância diante de um consumidor que alterna plataformas, interrompe jornadas e retoma decisões de forma não sequencial.
Mike Turner, Principal Business Advisor para Customer Intelligence do SAS, sustenta que marcas competitivas serão as que reconhecerem padrões e criarem ecossistemas flexíveis, apoiados em modelos dinâmicos e não lineares impulsionados por IA.
Segundo ele, estruturas fractais substituirão o funil tradicional ao permitir identificar pontos de influência antes que qualquer jornada seja formalizada.
Zero-click: martech analytics torna-se vital
A previsão é de que a busca zero-click se torne predominante até 2026, reduzindo a importância de métricas como taxa de cliques e tráfego.
Para Jennifer Zuber, Customer Intelligence Product Marketing Manager do SAS, ferramentas de análise, atribuição e mensuração precisarão se ajustar para monitorar influência sem a mediação do clique. A competitividade dependerá da capacidade de relacionar visibilidade a engajamento e impacto em ambientes fragmentados.

O Marketing quântico está chegando
A computação quântica deixará de ser conceito abstrato e passará a integrar modelos híbridos de processamento em 2026.
Jon Moran, Head de MarTech Solutions Marketing, afirma que sistemas quânticos devem atender às demandas dos ecossistemas multiagente de IA, que ampliam o volume e a complexidade das decisões automatizadas. As marcas que incorporarem essas tecnologias antes das demais tendem a redefinir padrões de engajamento.
O sino toca para os CDPs independentes
CDPs independentes caminham para a obsolescência. A arquitetura componível ganhou força em 2025 e reduziu a demanda por bases isoladas que não acompanham as capacidades de personalização e ativação de grandes plataformas.
Com a maior parte dos CDPs já integrada a sistemas de ativação, Lisa Loftis, Principal Product Marketing Manager para Customer Intelligence, avalia que o mercado sinaliza clara preferência por soluções que priorizam ativação em vez de simples agregação de dados.
IA no Sell-Side AdTech: vencedores, perdedores e o caminho para 2026
A expectativa é de que a IA permeie todas as camadas do AdTech do lado do vendedor, da previsão à otimização.
Segundo Cornelia Reitinger, Head de Advertising Business Development do SAS, as plataformas preparadas para IA e baseadas em infraestrutura aberta devem obter vantagem ao equilibrar automação e supervisão humana. Já empresas que apoiarem IA em sistemas obsoletos correm risco de perder transparência, afetar a confiança de anunciantes e comprometer receita.
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