A H&M confirmou a entrada no Brasil com uma estratégia integrada de varejo físico e digital. A primeira unidade contará com 1 mil metros quadrados dedicados à moda feminina, underwear, acessórios e básicos. Já a loja do Shopping Anália Franco, com 2 mil metros quadrados, incluirá também as linhas masculina e infantil. Em paralelo, a marca lança sua plataforma de e-commerce nacional, reforçando a abordagem omnichannel desde o início da operação.
A campanha de estreia da temporada Primavera/Verão traz nomes como Tyla, FKA twigs e Caroline Polachek como protagonistas, reforçando o posicionamento da marca em torno da feminilidade moderna, criatividade e diversidade. A coleção terá peças com preços a partir de R$ 199,99 — estratégia que busca equilibrar o caráter democrático da marca com apelo aspiracional.
Para sustentar a operação no País, a H&M instalou um centro de distribuição em Extrema (MG), responsável pela logística dos produtos importados. O estoque será ajustado ao calendário do hemisfério sul, com coleções globais adaptadas às estações brasileiras, lançadas com cerca de seis meses de defasagem em relação à Europa e aos Estados Unidos.

Decisão estratégica da varejista sueca
O Brasil é o maior mercado da América Latina onde a H&M ainda não atuava. A chegada ocorre em um contexto de crescimento do setor, com concorrentes locais como Renner, Riachuelo e C&A ampliando lucros e operações, e players internacionais como Shein ganhando relevância entre os consumidores brasileiros. A aposta da H&M combina consistência global com inteligência de mercado local.
A marca integra o portfólio do H&M Group, que já atua em países da região como México, Chile, Peru, Colômbia e Uruguai. A operação brasileira foi anunciada em julho de 2023 e consolida o plano de expansão internacional da companhia, com foco em mercados emergentes e com potencial de penetração digital.
A entrada da H&M no Brasil não representa apenas uma nova opção no guarda-roupa do consumidor brasileiro, mas um movimento estratégico que impacta diretamente o cenário do varejo de moda — pela força da marca, pelo modelo de operação e pela capacidade de influenciar hábitos de consumo com escala global e sensibilidade local.
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