Os evangélicos já são mais de um terço da população do Brasil (35%), que ainda segue majoritariamente católica (39%), segundo dados de uma pesquisa feita pela Data-Makers. Apesar do alto volume, eles não se sentem representados pelas marcas. Mais de um terço dos evangélicos não se sente atendido pelo mercado (39%) e nem pela publicidade, onde a falta de representatividade é percebida por mais da metade dos entrevistados (52%). Nas classes D e E, o percentual chega a 63%.
Os bares, restaurantes e casas noturnas são os locais onde eles menos se identificam em campanhas (69%), seguido de moda (26%), eventos, espaços públicos e locais de lazer (21%), moda esportiva (19%) e alimentos e bebidas (19%).
De acordo com os dados da Data Makers, esse público será o motor do crescimento do consumo no Brasil nos próximos 12 meses – um aumento em compras de 47%, contra 32% dos não-evangélicos.
O mercado tem oportunidades para preencher essa lacuna: os evangélicos consideram mais a religião para decisões de compra. 58% disseram que há a influência da religião de alguma forma naquilo que consomem. Eles também são mais propensos a boicotar ativamente uma marca, influenciando outras pessoas a não comprarem (25%), com destaque para os homens (33%) que incentivariam o boicote.
As figuras públicas são as que mais influenciam no consumo desse grupo e os canais favoritos são Instagram (27%), YouTube (23%), serviços de streaming (11%), TikTok (7%); Facebook e TV (6%), TV paga e Kwai (5%); sites de notícias, podcasts, X e Pinterest (2%); e jornais, revistas e LinkedIn (1%).
Quando analisados os conteúdos consumidos, os filmes se destacam com 79% da preferência. Em seguida aparecem notícias (58%), humor (49%), esportes (48%), programação religiosa (46%), musicais (44%), novelas bíblicas (37%), entrevistas (36%), variedades (35%) e infantil (33%).
A Data Makers entrevistou 1.721 pessoas – mil evangélicos e 721 não-evangélicos (católicos, espíritas, judeus, afro-brasileiros, entre outros) – de todas as classes sociais e regiões.
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