Com certeza, você já ouviu falar nos termos “distopia” e “utopia”. Muito utilizados na construção de obras de ficção literária - que, por vezes, esbarram perigosamente na realidade. Em comum, ambos os termos carregam o sufixo “topia”, derivado da palavra grega “tópos”, ou lugar, em português.
Partindo destas definições, uma franca análise do termo “digitopia”, mais recente que os dois primeiros, descreve um lugar caracterizado por elementos digitais. No entanto, esta compreensão pode se estender também a objetos - ou produtos, se assim preferir - trajados em vestes que muito se assemelham ao ambiente digital, em especial, ao parâmetro visual demarcado pela Inteligência Artificial.
Segundo previsões publicadas pela WGSN, os produtos digitopia são uma forte tendência para o mercado pet em 2025. O direcionamento oferece uma excelente oportunidade para parcerias de licenciamento entre mercados e colaborações criativas com ilustradores e artistas que trabalham modelos estéticos baseados em desenhos animados para desenvolver produtos perenes, marcados por surrealismo e diversão.
De acordo com a empresa, os produtos inspirados pelo código visual do universo digital deverão seguir seis direções-chave:
Mudanças de cores: A previsão da WGSN aponta que a mistura entre camadas de cores ombré com tons foscos táteis e agradáveis serão uma boa combinação para a criação de designs de produtos para animais de estimação altamente comercializáveis, revestidos por uma aura “sonhadora”. Luz e sombra: Os designs poderão ser enriquecidos através de técnicas de luz e sombra a partir da utilização de recortes personalizados, metais específicos, camadas de cores transparentes e detalhes reflexivos. Isso trará uma repaginação focada no futuro para os itens de refeição, casinhas e acessórios para passeio. Caricaturas lúdicas: Perfis arredondados com contornos grossos e formatos semelhantes a balões podem trazer um tom divertido às tigelas, brinquedos e utilitários como as torres para arranhar, utilizadas por gatos.. Hiper-háptico: Mais do que dar ao consumidor - e aos pets - algo belo para os olhos, a tendência descreve a ascensão de texturas sensoriais com aplicações nervuradas, peludas, tufadas, feltradas ou onduladas. Estas camadas são as responsáveis por adicionar graus de interesse tátil às camas, tigelas e brinquedos do dia a dia para os animais de estimação. Meta Clássico: Designs que imitam colunas, arcos, ânforas e frisos da arquitetura clássica, usando ícones e padrões estilizados, oferecem um toque histórico sutil para os produtos da categoria pet. Quase inexistente: Materiais levemente coloridos, foscos e transparentes podem dar às camas, habitats e acessórios para animais de estimação uma presença mais simplificada e silenciosa. Leia também: De alimentação à roupas de grife, setor pet movimenta mercado bilionário no Brasil
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