Autora do estudo Mobile Intender Study, desenvolvido em 17 países – inclusive no Brasil – a plataforma Teads descobriu que o mercado global de smartphones se tornou menos fragmentado. Esta transformação faz com que os consumidores passem a optar por características individuais e inovação ao invés de seguirem sua fidelidade à alguma marca.
O estudo sugere que o desejo de ter o dispositivo mais recente não mudou, com 16% dos potenciais compradores tendo adquirido seu último telefone há menos de 6 meses e metade deles há menos de um ano. Por outro lado, 60% dos entrevistados afirmaram que não estão “muito satisfeitos” com seus novos smartphones.
67% dos entrevistados concordaram que um telefone não é apenas um produto tecnológico, mas parte de sua moda/identidade. Por isso, os consumidores não estão apenas procurando o último modelo de sua atual marca – 84% considerariam mudar de fabricante, com GenZ (82%), Millennials (86%) e GenX (81%) sendo os mais propensos à mudança.
Este panorama ecoa diretamente nos fatores de decisão de compra. No recorte brasileiro do estudo, 68% disseram que pagariam mais por produtos ecologicamente corretos, 71% afirmaram que queriam que as marcas fossem socialmente responsáveis e/ou ecologicamente corretas e 71% que a durabilidade é uma característica importante.
Na avaliação de Paulo Itabaiana, Managing Director da Teads no Brasil, os números mostram que o mercado de telefonia móvel enfrenta um momento em que os compradores ainda valorizam características de hardware e software, mas passam a considerar custo x benefício e a responsabilidade social e ambiental das empresas.
Neste cenário, empresas do setor terão que se adaptar para não ficarem obsoletas em um mercado em ascensão. A busca por smartphones com tecnologia 5G tem crescido a cada dia no país, e a estimativa é que só o Brasil concentre mais de 200 milhões de conectados até 2025 – metade dos 485 milhões previstos para a América Latina.
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