O marketing orientado a dados deixou de ser um diferencial técnico para se tornar uma competência estratégica. Nos últimos anos, a quantidade de informações disponíveis sobre consumo, deslocamentos urbanos e hábitos de compra aumentou significativamente.
Essa expansão mudou o perfil dos profissionais mais valorizados no mercado. Quem sabe ler e interpretar dados e transformá-los em decisões claras está à frente, especialmente quando combina métricas digitais com indicadores off-line.
A evolução do profissional de marketing
A estrutura do trabalho em mídia deixou de seguir aquele modelo rígido, com funções muito separadas entre planejamento, compra e análise. A profissão se expandiu e ganhou novas interdependências.
Quem atua na área precisa circular entre relatórios de desempenho, interpretações sobre comportamento e decisões que afetam diretamente os resultados do negócio.
O mercado passou a valorizar quem conecta peças que antes eram lidas em blocos, como:
impacto de campanhas digitais;
retorno de ações locais;
circulação de pessoas na cidade;
mudanças de hábitos de consumo.
Esse conjunto exige domínio técnico e leitura prática, uma diferença clara entre quem toma decisão e quem apenas opera uma ferramenta. É nesse ponto que o marketing orientado a dados, ou data-driven marketing, deixa de ser jargão e passa a ser uma habilidade aplicada no dia a dia.
A figura do profissional que analisa e age com base em dados cresceu porque ele reduz incertezas, evita desperdícios e torna a comunicação mais eficiente. Essa habilidade ficou ainda mais evidente com a evolução das métricas de mídia off-line.
Como os dados mudaram a maneira de trabalhar a mídia off-line
Durante muito tempo, a mensuração no off-line era tratada como limitada, porém, o cenário mudou. Ferramentas que cruzam informações de mobilidade, concentração de fluxo e horários de maior circulação tornam a leitura sobre o impacto da estratégia de marketing off-line mais precisa.
Os negócios conseguem visualizar padrões de comportamento e compreender por que determinadas regiões respondem melhor a certas campanhas do que outras.
Esses recursos ampliaram a relevância do profissional que domina análises mais complexas porque ele sabe interpretar sinais sutis ocultos nos dados. Com base em informações de exposição e deslocamento, é possível estimar janelas de maior atenção e direcionar campanhas para áreas com mais chance de conversão.
Modelos como o MMM (Marketing Mix Modeling) também ganharam força, já que permitem estimar o efeito real dos diferentes canais.
Além dessa questão, o impacto do OOH (Out of Home) deixa de ser uma percepção e passa a ser um ponto de análise com histórico, médias e projeções. Para quem trabalha na área, isso abre espaço para decisões mais consistentes.
A liderança movida por dados
O avanço do marketing baseado em dados tem mudado o perfil dos líderes. Muitos não se apoiam mais somente em peças criativas ou benchmarks de mercado.
Eles enxergam padrões e conseguem traduzir diferentes informações em prioridades, entendendo melhor fatores como:
onde investir;
quando reforçar a presença da marca;
como combinar canais para construir e fortalecer a marca.
Essa liderança é mais analítica, contudo, não é distante. Ela conecta fenômenos do dia a dia com métricas reais. Uma queda repentina na busca por um produto, por exemplo, pode ter relação direta com a redução de visibilidade em pontos físicos.
Do mesmo modo, campanhas em regiões específicas podem explicar períodos de crescimento orgânico em pesquisas de marca. Quem lidera com apoio em dados toma decisões mais estrategicamente e com menos ruído.
Isso tem um peso especialmente grande quando o assunto é mídia off-line, que influencia a percepção do consumidor antes mesmo de ele pegar o celular.
Por que o marketing orientado a dados se torna um diferencial competitivo
A leitura ampla de dados oferece uma vantagem que não depende do tamanho da empresa. Tanto micro e pequenos negócios quanto marcas de grande porte conseguem crescer quando interpretam a jornada de forma integrada.
A decisão de exibir anúncios em regiões estratégicas, por exemplo, amplia a lembrança da marca e gera procura espontânea, que depois proporciona impacto no digital.
Ao combinar relatórios, históricos e observações do cotidiano, os profissionais conseguem ajustar a rota sem perder velocidade. Eles identificam mudanças no comportamento do público, testam novos formatos e adaptam campanhas com base em evidências, não em palpites.
Ferramentas mais acessíveis também contribuem para esse cenário. Plataformas como o Aqui Ads permitem segmentar regiões, entender variações de desempenho e reforçar a presença em áreas de maior circulação.
Essa conexão entre análise e execução explica por que a carreira de quem domina dados cresce em ritmo acelerado.
Alguns dados para refletir
Segundo um estudo da consultoria Invesp, empresas que usam estratégias baseadas em dados obtêm um ROI (Retorno sobre Investimento) de 5 a 8 vezes maior. Isso mostra o quão relevante é o data-driven marketing para os resultados dos negócios.
Além disso, de acordo com o levantamento, mais de 40% das empresas entrevistadas disseram que desejam ampliar seus investimentos em iniciativas de marketing orientado por dados. Esse resultado indica uma mudança clara de mentalidade nos negócios.
Cada vez mais as empresas querem uma tomada de decisão baseada em dados e evidências — e não apenas em referências históricas ou percepções individuais.
Outra pesquisa, feita pela Kantar Ibope Media em 2024, constatou um fato interessante. Entre os líderes do setor de mídia entrevistados, 85% disseram que a análise e interpretação de dados é uma competência muito importante para um profissional, mais até do que a comunicação.
Apesar de todos esses números, o estudo da Invesp mostrou que, para 87% dos profissionais de marketing, os dados são o recurso mais subutilizado nas empresas. A informação até está disponível. Entretanto, muitas vezes, ela não é lida, organizada ou traduzida em ações.
Na prática, o percentual sinaliza que não faltam oportunidades, mas pessoas preparadas para extrair valor desse material. Logo, profissionais que conseguem converter essas informações em decisões têm uma vantagem real, tanto para liderar projetos quanto para crescer na carreira.
Liderança, dados e presença
O marketing orientado a dados cria líderes porque oferece clareza em um ambiente no qual há bastante ruído. Ele ajuda a entender comportamentos, medir influências e construir presença de marca em regiões e momentos estratégicos.
Essa combinação transforma comunicação em direção estratégica e, depois, em crescimento. O Aqui Ads acompanha essa evolução ao oferecer ferramentas simples para criar campanhas segmentadas, testar territórios e estar presente em ambientes que fazem parte da rotina de milhões de pessoas.
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