87% dos entrevistados pela Mattel no estudo “The Shape of Play” acreditam que o ato de brincar reduz a solidão, enquanto 85% enxergam as brincadeiras como uma parte fundamental da vida, demonstrando como estes momentos de leveza contribuem para fortalecer conexões humanas, apoiar o desenvolvimento das novas gerações e resgatar a alegria em um mundo cada vez mais fragmentado.
Desenvolvido pela equipe de Consumer Insights da Mattel em colaboração com a MADO, especializada em pesquisa e estratégia de consumo, o estudo destaca a percepção de que brincar é um superpoder humano, válido em todas as fases da vida. 94% dos entrevistados concordam que brincar importa em qualquer idade, reforçando o papel da brincadeira como fonte de alegria, criatividade e conexão — desde as experiências da infância até as paixões da vida adulta.
As motivações para brincar foram agrupadas em quatro grandes áreas: expressão e experimentação; escapismo e bem-estar; fortalecimento de vínculos e colaboração; e crescimento pessoal e aprendizado. A pesquisa destaca que a brincadeira favorece a auto expressão, alivia o estresse, combate o isolamento e estreita os laços afetivos. Além disso, desenvolve habilidades cruciais como resiliência, empatia e liderança.

Os brinquedos físicos continuam a ter um papel importante, mesmo diante das transformações digitais. Segundo 81% dos participantes, eles enriquecem a experiência lúdica. Comprovadamente eficazes no desenvolvimento da empatia, os brinquedos também conquistam um público adulto cada vez maior. Estudos recentes da própria Mattel mostram que brincar com bonecas, por exemplo, ativa áreas do cérebro ligadas à empatia e às habilidades sociais.
A pesquisa também revela que brincar estimula a criatividade: quase 70% afirmam que suas ideias mais inovadoras surgem durante momentos de diversão. A imaginação, a resolução de problemas e a invenção ganham espaço quando as pessoas se permitem brincar — em casa, no ambiente profissional ou em qualquer outro contexto. Apesar das diferentes formas de brincar pelo mundo, seu impacto é universal: na Finlândia, promove superação e alegria; no Brasil, fortalece conexões; e na África do Sul, impulsiona a experimentação.
Realizado nos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Finlândia, Brasil e África do Sul, o estudo oferece um retrato humano por trás dos números. Pais buscam preservar a magia da infância, educadores procuram tornar o aprendizado mais divertido e pessoas ao redor do mundo encontram momentos de felicidade mesmo nas pequenas brincadeiras do cotidiano.

Ainda assim, o tempo dedicado à brincadeira tem diminuído, e seus efeitos já são sentidos. Mais da metade das crianças relatam se sentir “meio adultas”, enquanto muitos adultos ainda se sentem “meio crianças”. Mesmo assim, um terço dos entrevistados admite não brincar o suficiente, citando como principais obstáculos a falta de tempo, a solidão, preocupações com segurança e as pressões da vida moderna.
Para Chris Down, Vice-Presidente Executivo e Chief Design Officer da Mattel, o brincar vai muito além da infância. Ele afirma que a empresa estuda o valor da brincadeira há mais de 80 anos e que este novo levantamento global reforça a importância do brincar como um chamado à ação. Segundo ele, marcas, criadores e educadores têm agora a oportunidade de ampliar o espaço da brincadeira e liberar todo seu potencial transformador.
Para aprofundar o debate sobre a importância do brincar, a Mattel lançou uma plataforma online com o estudo completo The Shape of Play e recursos adicionais. O material é voltado aos pais, educadores, cuidadores e formuladores de políticas públicas interessados em promover o contentamento através da brincadeira.
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