Após o anúncio da Universal Music Group de que as músicas de Taylor Swift, entre outros artistas, não estariam mais disponíveis para criação de vídeos no TikTok, os brasileiros têm demonstrado uma grande variedade de emoções em todas as redes sociais quando os termos Tik Tok e Taylor Swift são rastreados. Enquanto no Instagram os usuários expressaram felicidade unânime, no TikTok a emoção mais registrada foi, compreensivelmente, a tristeza, segundo o último Relatório de Clima Emocional (ECR) da Latam Intersect PR, uma espécie de ‘’raio x das emoções’’ nas redes sociais.
Os dados foram gerados pelo parceiro estratégico da agência, Delta Analytics BV, cuja tecnologia Associative HyperSearch analisou nove emoções principais expressadas em torno dos tópicos de conversa 'Taylor Swift' e 'TikTok' no Brasil em cinco das plataformas de mídias sociais mais populares nessa sexta-feira, 2 de fevereiro (Facebook, Instagram, YouTube, TikTok e X).
Aqueles que comentaram sobre os tópicos Taylor Swift e TikTok no Instagram expressaram 100% de felicidade, enquanto os comentaristas do próprio TikTok registraram 64% de tristeza, além de emoções como raiva, nojo, ciúme e solidão. Os usuários do Facebook registraram uma divisão tripla de emoções: expectativa, nojo e tristeza, enquanto o X (Ex-Twitter) e o YouTube mostraram uma mistura de felicidade, tristeza, expectativa e ciúme, entre outras emoções com percentuais menores.
“Parece que os 'Swifties' no Instagram estão felizes com a notícia de que os TikTokers não podem mais usar as músicas de Taylor Swift, provavelmente porque isso lhes dá mais monopólio sobre o conteúdo da cantora gerado por fãs. Com um enorme cruzamento entre sua base de fãs e os usuários da plataforma de mídia social TikTok, será interessante ver se essa perturbação óbvia terá alguma repercussão para Taylor Swift, o TikTok ou mesmo para o Universal Music Group”, contou Roger Darashah, codiretor do Latam Intersect PR.
“O que é fascinante sobre o ECR é que ele não é prescritivo, mas também oferece aos analistas a oportunidade de se aprofundar para compreender as fontes e motivações por trás dessas emoções, e como diferentes meios de comunicação, plataformas e tópicos de conversa influenciam como o público e as notícias comunicam seus sentimentos online”, conclui Roger.
Leia também: Redes sociais são vistas como prejudiciais por 71% dos brasileiros, aponta Bloomers
COMPARTILHAR ESSE POST