Rejeição é uma palavra por si só nada agradável de ouvir, quem dirá quando vem acompanhada de uma tal taxa. No marketing digital, essa dupla corresponde a uma métrica extremamente importante para traçar estratégias.
Bounce rate – leia-se, taxa de rejeição – trata-se de um indicador de resultados para saber o quê, onde e como otimizar. Afinal, engana-se quem pensa que para tirar conclusões promissoras dos seus relatórios de vendas é preciso avaliar apenas o que deu certo. Análises de dados nada favoráveis dizem muito sobre o que está acontecendo com o seu negócio.
A taxa de rejeição nada mais é do que uma porcentagem indicando quantos visitantes acessaram sua página e optaram por fechá-la antes mesmo de clicarem em outra aba, ou sem desenvolver algum tipo de interação. Em outras palavras, corresponde àquela pessoa que apenas entrou na página inicial, deu uma olhada e... Tchau, obrigada.
Mas por que essa métrica é tão importante? A explicação é bem simples: se a marca tem uma taxa de rejeição alta, tem menos chances de concretizar uma venda. Isso porque, se o usuário não explorar o site e não for encaminhado para todos os passos do funil de vendas, ele dificilmente decidirá realizar uma compra.
Por isso, um site com uma audiência engajada é muito importante para garantir os resultados das estratégias. Como regra geral, pesquisas indicam que a taxa de rejeição média gira em torno de 41% a 55%. Então, que tal aprender a fazer do limão uma limonada? Confira quatro dicas para transformar a rejeição em conversão.
Identifique seu público
O primeiro passo é mapear o perfil dos usuários que acessaram seu site. Talvez, assim, perceba que o público atingido não é o adequado e que esse pode ser o motivo da pouca navegação. Afinal, em tempos modernos em que tudo ocorre rapidamente, as pessoas demoram pouquíssimos segundos para identificar a oferta de uma página. Se ela for interessante e corresponder ao que imaginam, elas ficam. Do contrário, seguem para o botão de fechamento da aba.
Faça testes A/B
A parte visual e textual pode ter um enorme impacto nos resultados. Algumas pesquisas indicam que em apenas meio segundo um indivíduo cria uma impressão acerca de alguém. Se as pessoas levam apenas esse tempo para desenvolver um conceito sobre um ser humano, imagine a facilidade para identificar interesse ou não em um serviço. Por isso, realizar testes A/B é uma dica valiosa para contar com boa percepção do desempenho de suas peças. Com os testes, é possível gerar automaticamente duas versões de uma mesma página e ter acesso aos dados de qual teve uma performance superior. Além disso, manter-se de olho no Google Analytics é uma parte importante do processo.
Opte por uma single page Aqui o bom e velho ditado do menos é mais se destaca. Supondo que o principal problema seja a falta de evolução do usuário do site, ou seja, ele fecha a página depois de uma leitura inicial, a solução pode ser mais simples do que imagina: que tal deixar todas as suas informações importantes nesse contato inicial? Essa é justamente a proposta das sessões de página única. É o caso do uso de pop-ups ou de um vídeo de vendas logo nas primeiras seções do site. Adapte a página para o mobile
Mais de 3,85 bilhões de pessoas possuem um celular em 2021 e esse número não para de crescer. Por isso é tão importante pensar no usuário mobile. Pode parecer simples, mas uma experiência adaptada pode agregar muito e impedir a perda de vendas.
*Juliana Lopes é Customer Sucess Senior da Dinamize, empresa que está há 20 anos no mercado de tecnologia e oferece softwares voltados para automação de marketing e e-mail marketing.
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