A indústria de jogos experimentou um crescimento exponencial nos últimos anos e tem se transformado em um mercado multimilionário em todo o mundo - e o Brasil não fica atrás nesse crescimento global. Segundo uma pesquisa realizada pela Abragames (Indústria Brasileira de Games), o país é o maior mercado do setor na América Latina, com uma receita de R$ 11 bilhões de reais em 2021 e com 59 milhões de usuários ativos, além da previsão de duplicação desses dados até 2026.
Neste cenário promissor, as marcas têm nas mãos diversas oportunidades para a inserção publicitária em um ambiente onde a atenção do usuário é alta. Porém, é necessário adaptação para alcançar o público de forma relevante e não invasiva.
"A inserção publicitária neste meio requer uma abordagem cuidadosa e contextualizada, para garantir que os anúncios sejam relevantes e não perturbem a experiência do usuário, principalmente em se tratando de jogos", afirma Khalil Yaghi, Managing Director Equativ Brasil.
A chave do sucesso
Uma pesquisa realizada pela GWI, empresa especializada em dados de consumidor focado em Marketing, apontou que 98,40% dos entrevistados preferem jogar em smartphones e os três principais estilos de jogos são: ação e aventura em primeiro lugar; jogos de tiro em segundo lugar e em terceiro lugar, com 61% dos votos, os de corrida.
Segundo a empresa de programática de jogos, Anzu, sete em cada 10 jogadores adotam a publicidade in-game como positiva ou neutra, o que abre as possibilidades das plataformas como meios de informação eficazes para a emissão de mensagens personalizadas e mensagens altamente direcionadas.
"Na Equativ, foram registradas 7 bilhões de impressões alcançadas em média por mês em estratégias de jogos disponíveis no inventário AdTech. Também identificamos que a taxa de CTR pode chegar até 5,6%, o que é muito alto em relação aos formatos tradicionais, pois estes atingem entre 0,3% e 0,5% no máximo; ou seja, 10 vezes mais. Em relação à viewability, o advergame programático atinge 90%, enquanto outros formatos atingem no máximo 70%", explica Yaghi.
Para Khalil, uma das chaves para se destacar na publicidade é a contextualização. "Os anúncios devem ser integrados de maneira orgânica ao ambiente. Adaptando a mensagem publicitária ao contexto do jogo ou mundo virtual, as marcas podem ganhar em relevância e estabelecer uma conexão mais profunda com os usuários", complementa.
Já foi identificado que a demografia do jogador é um público diversificado e grandes tomadores de decisão; de milhões de usuários imersos em diferentes dispositivos, onde a Equativ descobriu na audiencia de GWI que 44,8% são mulheres. Por isso, as marcas estão dando atenção especial a esse público e aproveitando os recursos tecnológicos para identificar com maior precisão os diferentes segmentos, tudo com o objetivo de gerar um posicionamento preciso de produtos e tendências.
A força do reward vídeo
Um formato de publicidade que tem se destacado é o reward vídeo, que envolve a oferta de uma vida extra ou uma recompensa in-game, em troca da exibição de um anúncio. "Essa abordagem tem demonstrado KPIs de visualização muito altos, pois os jogadores têm um incentivo direto para assistir ao anúncio. Essa estratégia combina o engajamento do usuário com a oportunidade das marcas transmitirem sua mensagem” explica Yaghi.
Para impulsionar a publicidade digital no, empresas como a Equativ, adtech independante líder no setor, oferece um inventário completo de espaços publicitários, permitindo que os anunciantes atinjam sua audiência de maneira estratégica.
"Com soluções inovadoras e expertise em publicidade digital, temos capacitado marcas para que possam explorar novas oportunidades e obter resultados significativos, com uma abordagem contextualizada, respeitosa e estratégica, a fim de alcançar um público engajado” finaliza Khalil.
Hora de jogar
Uma das maiores dificuldades das marcas e agências de publicidade é o acesso aos estoques mais adequados, ou com abertura ou real interesse nos produtos que promovem. No advergaming, isso se resolve com a utilização de um marketplace que dá acesso direto aos estoques da Supply Side Platform (SSP) sem intermediários para selecionar os melhores espaços, com base na análise contextual, e garantir que o anúncio atinja o público indicado. , em no momento certo e, assim, evitar o desperdício de orçamento de publicidade.
Esta é uma tendência que já está mais do que comprovada em sites ou publishers com conteúdo na web aberta e em marketplaces fechados, porém em gaming o fato de ter públicos de todas as idades abre o leque para este tipo de solução.
Basta saber que, segundo o Observatório Azerion, 68% dos usuários de smartphones entre 55 e 65 anos jogam videogame em seus dispositivos móveis, ou seja, celulares ou tablets; e 41% dizem que jogam todos os dias. Assim, é possível garantir que existe um universo para analisar e um mundo de clusters para gerar para atingir o público correto.
"A indústria de videogames e sua relação com a publicidade tem uma longa história. Embora haja uma abertura para isso em todo o mundo, a América Latina está em uma boa posição para adotar novos formatos de inserção publicitária por meio de videogames e temas relacionados. As empresas de Adtech terão que oferecer soluções de segmentação mais altas, um inventário maior e compreensão do comportamento do usuário para gerar cliques nos anúncios” finaliza.
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