O Dia dos Pais de 2025 tende a ser celebrado com mais emoção e menos apelo comercial. Neste ano, 69% dos brasileiros planejam gastar até R$250,00 nas comemorações, passando mais tempo junto à família e menos pensando em presentes, segundo uma pesquisa feita pela Hibou em parceria com a Score Group. Isso porque quase quatro em cada 10 brasileiros (38%) relatam estar com o orçamento mais restrito este ano, o que impacta diretamente nos gastos com a data.
Outros 10% também afirmam ter recursos limitados, mas não pretendem deixar a celebração de lado. Neste contexto, a preferência majoritária é por encontros reservados. Ficar em casa sem receber visitas será a opção de 18% dos entrevistados, enquanto 15% visitarão pai ou sogro. Outros 10% pretendem receber familiares em casa e 8% planejam sair para restaurantes.

Emoção e identificação superam celebridades nas campanhas
Campanhas que apostam em respeito, amor e emoção são as mais valorizadas (27% e 22%, respectivamente), seguidas por bom humor (20%) e originalidade (19%). Promoções (19%), identificação com o perfil do pai (18%), criatividade (17%) e representatividade (16%) também são importantes. Apenas 1% se atrai por celebridades, e 27% afirmam não prestar atenção em campanhas para a data.
É preciso ter cuidado: uma em cada dez pessoas já se sentiu incomodada por campanhas de Dia dos Pais. Os principais motivos foram o tom forçado (42%), o constrangimento por não poder comprar presentes (23%), a vulnerabilidade emocional (21%), situações de doença na família (20%) e o luto por pais ou filhos (19%).
Roupas lideram intenção de compra
Entre os que vão às compras, as categorias de presentes mais citadas foram: vestuário (62%), calçados (41%), perfumes (29%), alimentos e bebidas (26%), itens de churrasco (19%), eletrônicos (19%) e produtos de tecnologia (14%).
Livros (12%), entretenimento (11%), jóias (10%), viagens (10%), artigos esportivos (9%) e experiências de bem-estar (7%) também aparecem, além de eletrodomésticos, assinaturas, itens para casa, estética e artesanato.
As preferências dos pais acompanham os hábitos de consumo: vestuário (47%), calçados (34%), viagens (31%), perfumes (27%) e eletrônicos (25%) são os mais desejados. Alimentos e bebidas (25%), experiências de bem-estar (16%), eletrodomésticos (15%), cosméticos (13%) e artigos de churrasco (10%) também aparecem com destaque.

Data ganha novo significado afetivo
A percepção comercial do Dia dos Pais caiu de 27% em 2024 para 21% em 2025. Em contrapartida, cresceu o número de brasileiros que enxergam a data como um momento de valorização paterna (27%) e reunião familiar (22%). Para 18%, a data é marcada pela saudade de pais ou filhos que já se foram.
O almoço em família é apontado por 39% como o principal elemento da celebração. Respeito (30%), união (25%), saúde (24%) e harmonia (22%) também se destacam. Apenas 12% consideram o presente indispensável. Itens como comidas especiais (11%) e almoços fora (8%) aparecem em menor proporção.
Autoagrado ganha espaço entre os presentes
O pai segue como o principal homenageado (50%), seguido por maridos (37%). No entanto, 17% dos entrevistados afirmam que se presentearão. Sogros (10%), filhos (9%), irmãos (7%), avôs (5%) e padrastos, tios, cunhados (2% cada) também são lembrados. A proporção dos que não pretendem comprar presente caiu de 26% para 15%.
Para 33%, o presente ideal é o que cabe no bolso. Outros 25% optam por itens úteis no dia a dia do pai, enquanto 24% preferem oferecer a própria presença. O desejo do pai (16%), o fator surpresa (15%) e presentes personalizados (10%) também influenciam. Apenas 1% prioriza marcas renomadas.
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