O Marketing data-driven faz parte do conjunto de exigências requeridas para todo CMO, mas, no Brasil, apenas 61% das empresas utilizam os dados com constância. É o que aponta o estudo "Líderes de Marketing & Marketing Data-Driven", conduzido pela Data-Makers em parceria com o Mundo do Marketing e a CDN Comunicação.

Entre os CMOs que observam o data-driven no cotidiano, 33% o praticam integralmente, e 28% parcialmente. A maioria dos CMOs (72%) não está satisfeita com o desempenho de suas empresas em Marketing data-driven, com 39% classificando o desempenho como ruim ou péssimo.

A competitividade também é um fator temerário, já que 78% dos CMOs avaliam que o desempenho de suas empresas em marketing data-driven é igual ou inferior ao de seus concorrentes. Entre as principais barreiras para adoção do marketing data-driven estão a ausência de recursos financeiros (58%) e a falta de conhecimento na equipe (46%).

Na avaliação de Fabrício Fudissaku, CEO da Data-Makers, é essencial que as organizações não apenas valorizem os dados, mas também implementem estratégias eficazes que traduzam essa valorização em resultados tangíveis, reduzindo a lacuna entre o reconhecimento da importância e a utilização efetiva dos dados.

A obtenção de insights sobre consumidores (68%), a precisão na segmentação de clientes (64%), e a otimização da verba de Marketing (55%) foram citados como os usos mais desejados pelos CMOs e são os principais motivadores para a adoção de estratégias data-driven.

A maioria das empresas (52%) planeja aumentar seus investimentos em marketing data-driven para 2025. A injeção deverá ser destinada à resolução de desafios comuns, como a capacitação das equipes para o trabalho com dados e a alocação eficiente do orçamento para potencializar resultados.

O estudo "Líderes de Marketing & Marketing Data-Driven" contou com os parceiros ESPM, CDN, Repense, Mundo do Marketing, Consumidor Moderno, HSR e Celint. A pesquisa também tem o apoio de Data-Crush e Martin Luz. 

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