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Percepção do racismo nos comércios paulistanos aumentou 9% desde 2019

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Tempo de Leitura 2 min

DATA

27 de nov. de 2024

CATEGORIA

Notícias

Percepção do racismo nos comércios paulistanos aumentou 9% desde 2019

Um número considerável (78%) de moradores da Capital Paulista percebem diferenças no tratamento concedido a clientes negros e brancos nos shoppings e comércios paulistanos, conforme aponta a pesquisa “Viver em SP”, idealizada pela Rede Nossa São Paulo.

A pesquisa aponta um crescimento preocupante na comparação da percepção do racismo em 2019. Na ocasião, 69% dos entrevistados diziam haver diferença no tratamento entre negros e brancos nos shoppings e nos comércios paulistanos.

Os entrevistados afirmam que os comércios são os locais em que o preconceito racial se manifesta de forma mais intensa na cidade. Nas escolas e faculdades, a percepção é de 75%. Nas ruas e espaços públicos, 70%, e no ambiente de trabalho, 68%.

O que é preciso para combater o racismo na cidade

Perguntados sobre as medidas mais eficazes para combater o racismo, 54% dos entrevistados citaram o aumento da punição para atos de injúria racial. Punições mais severas para policiais que cometem abuso contra pessoas negras (39%) e ampliar o debate do tema nas escolas e incluí-lo no currículo escolar (38%) também foram soluções citadas.

Em relação às medidas que as empresas devem adotar para combater o racismo, dar suporte/apoio institucional (psicológico, jurídico) para funcionário que sofre racismo ou preconceito racial é a alternativa mais citada (38%).

O posicionamento contra qualquer tipo de racismo ou preconceito racial e a promoção de campanhas de conscientização autênticas aparecem em segundo lugar (36% das respostas).

A Rede também perguntou qual é o papel das pessoas brancas no combate ao racismo. “Se informar e se educar mais a respeito” do problema foi a opção mais relevante, citada por 49% dos entrevistados.

Em segundo lugar, aparece intervir em situações de tratamento diferente entre pessoas negras e brancas (43%) e, em terceiro, reconhecer-se como parte do problema, identificando ações racistas nas pequenas atitudes como gírias e piadas (37%).

Em outras abordagens da pesquisa, os entrevistados concordaram totalmente ou em parte que o racismo prejudica o desenvolvimento da cidade (86%), as mobilizações internacionais antirracismo são importantes para combater o preconceito (85%), a violência policial afeta principalmente as pessoas negras (82%) e que falar sobre racismo e preconceito racial em programas de TV, realities shows, etc. contribui para ampliar o debate do tema (82%).

Além disso, 79% acreditam que tratar piadas racistas como brincadeira contribui ainda mais para o racismo. Outros 78% percebem que o racismo é um problema central na cidade de São Paulo e deve ser enfrentado com políticas públicas específicas e que aumentar a representatividade das pessoas negras na política e nos cargos de poder contribui para diminuir as desigualdades estruturais. 

Outros 73% pensam que os partidos políticos devem dedicar fundos de forma proporcional às campanhas de candidatos brancos e negros e outros 43% acreditam que já temos ferramentas suficientes para combater o racismo, como as cotas, as leis de punição contra o racismo e políticas afirmativas. 

Leia também: Não é exigência, é direito: posicionamento separa quem apenas fala de quem realmente faz

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Ian Cândido

Repórter

AUTOR

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