O mercado de aplicativos para smartphones registrou uma série de avanços no Brasil em 2023. Os apps geraram US$ 4,5 bilhões no país, e a categoria de entretenimento foi a responsável por 13,4% deste montante (aumento de 7% em relação a 2022). Atrelado a 13,1% da receita, o setor de e-commerce também se destacou por reportar um crescimento de 13,2% em relação ao ano anterior.
Os dados, divulgados no estudo "Análise Mobile 2024", da Rocket Lab, em parceria com o Statista, também apontam o aumento dos gastos dos brasileiros com a compra de apps. Em 2023, as compras – aquisição de novos apps ou de serviços dentro das plataformas – atingiram a marca de US$ 1,7 bilhão. O valor representa um crescimento de 26,2% em relação a 2022.
Em termos de downloads, o Brasil se manteve na 4ª posição global, com 10,2 bilhões de apps baixados em 2023. Neste recorte, a categoria de entretenimento também se destaca, liderando o ranking de aplicativos mais baixados com um total de 830 milhões. Em segundo lugar, aparecem os apps das fintechs, com 429,3 milhões de transferências.
Expressivos, os crescimentos estão criando espaços publicitários valiosos e as marcas estão cientes disso. Os investimentos globais com este tipo de publicidade atingiram US$ 362 bilhões em 2023, (7,5%+ em relação a 2022). A ideia, conforme apontam os dados, é transformar a experiência dos usuários com as marcas no cenário mobile.
Bruno Ferreira, head de Vendas na Rocket Lab no Brasil, comenta que embora cortes no orçamento de Marketing possam parecer uma solução rápida, empresas que fazem investimentos em publicidade mobile como uma prática perene e de constante aprendizado têm mais chances de se recuperar.
Na avaliação do executivo, os aplicativos desempenham papel importante na ampliação do alcance e participação das marcas no mercado, bem como no conhecimento e estreitamento do relacionamento com as audiências. Ferreira cita o retargeting como uma estratégia eficaz para reter usuários e aumentar a monetização deste tipo de canal.
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