O investimento global em Marketing de influência aumentou 171% em relação a 2024, e 71% das organizações consultadas em um levantamento conduzido pela CreatorIQ ampliaram seus aportes em ações com influenciadores no último ano.
O setor vive uma fase de consolidação, marcada pela migração de verbas antes destinadas à publicidade digital tradicional. Em vista disso, as tendências de investimentos devem se intensificar nos próximos cinco anos. Entre empresas de médio porte, 73% planejam novos incrementos; entre as grandes corporações, o índice chega a 85%
Em média, marcas investem US$ 2,9 milhões por ano em programas de influência, enquanto agências destinam cerca de US$ 4,4 milhões. Em empresas de grande porte, o investimento varia de US$ 5,6 milhões a US$ 8,1 milhões anuais.
Ao todo 64% dos profissionais do setor redirecionaram parte dos orçamentos de canais pagos ou digitais para iniciativas com criadores. O aumento reflete a maturidade do mercado e a comprovação de resultados mensuráveis.
Quando há alinhamento entre criador, público e mensagem, o retorno é mensurável e real, o que explica a migração consistente de verbas dos meios tradicionais para o chamado Creator Marketing.
Neste sentido, quase sete em cada dez marcas afirmaram ter dobrado o ROI de suas campanhas com criadores, e cerca de quatro em cada dez relataram resultados triplicados. As estratégias mais eficazes incluem o impulsionamento de conteúdo (39%) e os posts patrocinados (38%), enquanto o gifting caiu para 20%.
Entre as empresas de médio e grande porte, mais da metade já opera com estruturas centralizadas dedicadas a influenciadores — os chamados “Centros de Excelência”. Os líderes do segmento destinaram 54% de seus orçamentos de Marketing exclusivamente para criadores, confirmando que o mercado de influência atingiu um novo patamar, o da eficiência e da responsabilidade estratégica.
O sucesso nesse novo cenário não depende apenas de alcance ou estética, mas de performance, mensuração e relacionamento de longo prazo. As marcas estão mais exigentes e priorizam criadores que dominam dados, conhecem seu público e sabem gerar conversão real. O influenciador deixou de ser apenas um canal de visibilidade para se tornar parte da engrenagem de negócios.
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