Inteligência Artificial já faz parte do cotidiano de seis em cada dez brasileiros

As ferramentas de Inteligência Artificial estão cada vez mais integradas à vida cotidiana dos brasileiros. 63% dos entrevistados em um levantamento da Nexus já utilizaram alguma ferramenta de IA generativa, como ChatGPT, Gemini, Copilot, Midjourney ou a IA do Canva.

Entre eles, 16% afirmaram fazer uso diário dessas plataformas. Outros 20% utilizam algumas vezes por semana, 9% algumas vezes por mês e 18% apenas de forma eventual. Somando essas frequências, 45% da população interage com tecnologias baseadas em IA ao menos algumas vezes por mês. 36% disseram nunca ter utilizado.

Em consequência, a IA começa a influenciar diretamente o comportamento de consumo. 37% dos brasileiros já tiveram uma decisão de compra impactada por algum tipo de ferramenta de Inteligência Artificial, como ChatGPT, Gemini, Grok (do X/Twitter) ou Meta AI (do WhatsApp). 

Essa influência é mais expressiva entre jovens de 18 a 30 anos (46%), pessoas com renda superior a cinco salários mínimos (45%), ensino superior (44%), homens (40%) e moradores da região Sudeste (42%).

Finalidades de uso

A busca por informações gerais é o motivo mais comum (48%), seguida por estudo e aprendizado (45%), criação de conteúdo (41%) e lazer e entretenimento (39%). Há ainda finalidades associadas à saúde e bem-estar (38%), automação de tarefas de trabalho ou estudo (38%) e aumento de produtividade (37%).

Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram recorrer à IA para compreender temas considerados complexos, como política, economia e ciências. Neste contexto, a percepção geral sobre a IA no país é predominantemente positiva. Seis em cada dez brasileiros enxergam benefícios no uso dessas tecnologias, enquanto 25% têm uma visão negativa. 

A aprovação é mais comum entre homens (67%), pessoas com renda superior a cinco salários mínimos (65%), jovens de 18 a 30 anos (63%) e quem possui ensino superior (63%). A resistência é mais expressiva entre pessoas com mais de 60 anos (33%), mulheres (31%) e indivíduos com ensino fundamental (28%) ou renda inferior a um salário mínimo (28%).

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