A evolução do Marketing de Influência está em andamento, com alternativas geradas por computador bastante envolventes e fieis para o público. O modelo em avatar já é uma aposta da WGSN como o futuro do influenciador digital. Para Joe McDonnell, chefe de insights da WGSN, o pós-pandemia trouxe a evolução do influenciador ou "revolução do influenciador". A questão é que agora as pessoas estão saturando a confiança nas personalidades digitais e buscando formatos mais inovadores.
Para o executivo, o formato de avatar permite mais dinamismo, algo que a geração Z busca nas marcas. “Os influenciadores são sobre o público e os acordos de marca, enquanto os criadores são sobre o conteúdo e seus fãs e, crucialmente, muitas vezes seus fãs estão dispostos a pagar pelo acesso a conteúdo extra. Os criadores têm engajamento, os influenciadores têm seguidores", afirmou McDonell.
A grande mudança
De acordo com McDonnell, “esta é a grande mudança na economia criadora; deu origem a uma infinidade de influenciadores virtuais, criados por indivíduos, corporações e empresas que se posicionam como o antídoto para a saturação excessiva e, ironicamente, muito da 'falsidade' na indústria”.
Um dos maiores cases no Brasil, a Lu, da Magazine Luiza, desponta como um das influenciadores que vem ajudando não apenas a própria marca a se comunicar com os consumidores, como outras marcas que já a contratam para fazer publicidade. Há ainda Nat, da Natura; CB, das Casas Bahia; Sam, da Samsung e, mais recentemente a Moça, da Nestlé.
A análise da WGSN mostrou que o fator novidade é o que mais ajuda a engajar. "As pessoas não fazem mais distinção entre o real e o virtual. Elas veem o comércio eletrônico como uma extensão de loja, a Netflix como extensão do cinema e a mídia social como uma extensão dos seus pares", disse McDonnell.
O diferencial do influenciador virtual está nas múltiplas possibilidades que ele pode oferecer, ainda mais em um contexto em que o metaverso já vem crescendo. São jogos, efeitos, múltiplos elementos e a possibilidade de mesclar textos, sons e vídeos. A narrativa de cada influenciador, no entanto, precisa estar muito bem fundamentada, porque essa aproximação com a humanização ainda é o que atrai os consumidores.
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