Empreendedores do mercado B2C, especialmente nos setores de alimentação e serviços, concordam que ainda há muito a ser melhorado no que diz respeito ao serviço prestado pelas fornecedoras de maquininhas de cartões.
O atendimento oferecido por estas empresas, por exemplo, foi um aspecto criticado por 32% dos empresários respondentes a uma pesquisa conduzida pela FictorPay. Para eles, os fornecedores são incapazes de endereçar soluções pertinentes às necessidades do negócio.
Entre as principais reclamações, destaca-se, também, a falta de atendimento presencial personalizado. Para 14% dos entrevistados, as fornecedoras de maquininhas deveriam enviar um representante para analisar de perto a realidade do negócio, seus produtos e suas necessidades, humanizando, assim, a relação de prestação de serviço.
Além disso, os respondentes sentem falta de uma proximidade contínua com as fornecedoras. Isto, segundo eles, ajudaria a resolver as necessidades do dia-a-dia de forma mais dinâmica, como eventuais manutenções e reparos ou mesmo a reposição imediata de um aparelho defeituoso.
Neste panorama, 13% dos empreendedores disseram que a dificuldade de obter suporte técnico é um problema real, enquanto outros 13% reclamaram da falta de instrução e treinamentos para a operação dos aparelhos disponibilizados no contrato.
Para Ricardo Abdo, CEO da FictorPay, os feedbacks dos entrevistados não são uma surpresa. O executivo destaca que o cliente moderno deseja um contato mais humano, caloroso, rápido e ágil por parte das fornecedoras na hora de resolver um problema.
A pesquisa ouviu 303 empresários – entre gerentes e donos do próprio empreendimento – responsáveis pela escolha e contratação de produtos financeiros em negócios com faturamento acima de R$ 500 mil por ano nos segmentos alimentício e comércio de bebidas, eletrônicos, saúde e bem-estar, comércio de artigos e hotelaria.
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