Economizar dinheiro para gastar dinheiro. Ao que tudo indica, esse é o fluxo comportamental dos consumidores contemplados pelos programas de cashback. Isso porque entre janeiro e maio de 2023, os consumidores que utilizaram o benefício gastaram, em média, 83,5% a mais do que os que não usaram, aponta um estudo divulgado pela startup IZIO&Co.
Ainda de acordo com a pesquisa, na maioria dos casos, a variação do valor das compras entre esses dois tipos de clientes foi de 60% a 120%, diferença causada pelo índice mais elevado de frequência (57,5%) e, principalmente, por um aumento substancial de 17,6% no ticket médio.
Cabe destacar que a pesquisa avaliou uma base de mais de 1 milhão de consumidores em todo Brasil que haviam recebido o primeiro cashback em janeiro de 2023 e já haviam comprado anteriormente nas lojas avaliadas. Nesse cenário, a pesquisa identificou que o gasto por pessoa após o recebimento do benefício foi 31,5% maior na média entre janeiro e abril, quando comparado ao trimestre anterior.
Para Carlos Venturini, diretor de inteligência de dados da IZIO&Co, os resultados comprovam que o cashback é uma estratégia mais eficaz e rápida do que outras soluções para potencializar a visibilidade da marca, engajar e fidelizar o público-alvo, e ressalta que que a alternativa promove uma aproximação entre o estabelecimento e o cliente de modo completamente transparente, direto e sem burocracias, tornando-se uma ferramenta quase que indispensável para o competitivo cenário atual do varejo.
A citada vantagem competitiva encontra respaldo nos números de outras pesquisas. Por exemplo, para 42% dos shoppers que fazem compras em aplicativos, o cashback aparece como a funcionalidade mais atrativa da jornada, apontam dados divulgados pela Mobile Time em parceria com a Opinion Box.
Além disso, a Cuponomia, site que oferece crédito para compras no e-commerce, revela que as estratégias de cashback movimentaram cerca de R$ 10 bilhões em 2022, o que evidencia a boa reputação da modalidade entre os consumidores brasileiros.
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