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Consumidores querem reduzir o consumo de álcool - e as cervejarias podem ajudar

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Tempo de Leitura 4 min

DATA

31 de ago. de 2023

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Notícias

“Sóbrios curiosos”. Assim são definidos os membros de um movimento global que tem por intuito levar as pessoas a refletir sobre a própria relação com as bebidas alcoólicas. Tal reflexão passa pela plena compreensão dos efeitos do álcool sobre aspectos cruciais da vida dos usuários, como saúde física e mental e o papel da bebida na construção dos círculos sociais, por exemplo.

Por vezes, a reflexão leva os consumidores a identificarem um estado de abuso do uso do álcool que precisa ser controlado. Isso, por sua vez, faz com que estas pessoas busquem por bebidas com baixo teor alcóolico ou sem álcool - e, de acordo com a WGSN, esta busca se traduz em uma tendência significativa, que deverá ocupar o radar do setor global de bebidas nos próximos anos.

Durante o 85º episódio do podcast “Create Tomorrow”, a Diretora de Food & Drink da WGSN, Jennifer Creevy, explicou que o fôlego do movimento acompanha o comportamento da Geração Z. Globalmente, os Zoomers consomem 20% menos álcool do que seus antecessores, os Millenials, de acordo com dados divulgados pela Forbes.

Em função disso, a categoria de bebidas não-alcoólicas está em expansão graças à maior procura dos drinques amigáveis às manhãs sem ressaca. Em 2022, o valor de mercado de bebidas não-alcóolicas ou com baixo teor de álcool ultrapassou a marca dos 11 bilhões de dólares - valor impulsionado pelo crescimento do setor no Brasil - e a previsão é que este mercado cresça 25% entre 2022 e 2026, conforme dados divulgados pela IWSR.

Oportunidades para inovação

Não raro, o termo bebida não-alcóolica é o suficiente para pintar a imagem de versões zero álcool de bebidas populares, como o vinho ou a cerveja. Naturalmente, estas são as opções mais procuradas pelos consumidores que buscam reduzir o consumo de álcool, mas a crescente demanda por bebidas mais leves oferece às empresas do setor uma oportunidade ímpar para o enriquecimento do portfólio.

Segundo Jennifer, as previsões da WGSN apontam para uma operacionalização cada vez mais consistente deste mercado. Neste panorama, novos tipos de bebidas não-alcoólicas não só surgirão, como também deverão se tornar populares o bastante para se sustentar na competição pela predileção dos consumidores. Para isso, a Diretora ressalta que as marcas podem apelar para o lado criativo, oferecendo ao mercado opções mais sofisticadas a partir de novos ingredientes, cores e sabores.

Completando a fala da Diretora, Rachel Tan, estrategista da divisão de Food & Drink da WGSN, pontuou que as potenciais inovações do mercado de bebidas poderão ser bem-vindas entre os nichos que, por motivos específicos, optam por não consumir álcool. Citando o exemplo de países islâmicos que restringem o consumo, Rachel apontou que, nestes locais, empresas do setor são movidas a criar bebidas originais, que se distinguem em todos os sentidos das opções alcoólicas tradicionais.

Seguindo a linha de raciocínio, a estrategista chamou a atenção para a possibilidade inventar bebidas cujas receitas são baseadas nos ingredientes nativos de cada região. Segundo ela, em alguns países, como a Malásia, alguns bares já se dedicam às criações regionais, que não apenas contribuem para o desenvolvimento social dos consumidores, como também para aspectos de saudabilidade e bem-estar mental e espiritual.

A Tendência no Brasil 

Atualmente, o Brasil figura entre os líderes do mercado global de bebidas não-alcoólicas e de baixo teor alcoólico. Em 2022, a busca pelos segmentos no Brasil superou a média registrada pelos outros países do grupo, conforme aponta uma pesquisa promovida pela IWSR, agência de benchmarking especializada no consumo de álcool.

A pesquisa também aponta que, para substituir o consumo das bebidas alcoólicas tradicionais para opções não-alcoólicas, os consumidores optam, principalmente, por opções como bebidas leves, como sucos e refrigerantes. Em seguida, foram citados água, bebidas quentes, como o café, e os energéticos.

Dados divulgados pela Associação Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras) apontam que o Brasil, especificamente, é um mercado onde os refrigerantes dominam, e a categoria dominou 68,1% do volume total de vendas de bebidas não alcoólicas em 2020.

Além disso, a Anheuser-Busch InBev, maior companhia cervejeira do mundo e dona de uma sede regional em São Paulo, tem planos para que as suas cervejas não-alcoólicas e com baixo teor de álcool passem a representar um quinto das vendas totais até 2025.

Leia também: CRS Brands estreia no mercado de bebidas em lata

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Bruno Mello

Fundador e Editor Executivo

Fundador e Editor Executivo do Mundo do Marketing, Jornalista com MBA em Marketing.

AUTOR

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