Para um torcedor apaixonado pelo seu time, poucas coisas são tão importantes quanto vestir a camisa e estar presente nos estádios, comumente encarados como as casas dos clubes brasileiros. No entanto, a visita a estes espaços pode ser limitada por certos desafios logísticos, principalmente para os torcedores que vivem em cidades distantes do campo de jogo. Para remediar a situação, os tours virtuais tem se popularizado como opções interessantes para aproximar o torcedor ao patrimônio dos clubes. E não para por aí: extrapolando as possibilidades das visitas digitais, clubes e marcas encontraram uma oportunidade para fechar parcerias baseadas na experiência do consumidor. Criada para criar experiências em gamificação em tour virtual de estádios de futebol no Brasil, a Smart Fans criou novas formas de monetização para clubes e estádios através da utilização de espaços publicitários inéditos para o consumo de produtos e serviços. A plataforma da empresa permite a interação com diferentes ambientes nas dependências do clube através de diversos formatos, como a seleção de avatares, quiz, imagens, áudio, vídeo e holografia. Buscando oferecer aos visitantes remotos uma experiência próxima a obtida em visitas reais, os espaços virtuais privilegiam ações de engajamento dos torcedores, para que eles possam se sentir mais próximos dos seus ídolos e da rotina dos atletas. Para completar a visita, a plataforma promove a ativação de marcas patrocinadoras, em espaços publicitários inéditos, que possibilitam o consumo de experiências ou produtos em uma dinâmica semelhante à experiência de compra nos espaços físicos.
O ambiente é enriquecido por outros elementos visuais interativos, como banners, vídeos em MP3 e MP4, e pode ser incrementado por recursos de ativação, como promo tags, smart panels, integração com o Google Street View e recursos de acessibilidade para a tradução em Libras e áudio-narrativas para deficientes visuais e auditivos. Sobre a composição e o objetivo dos espaços virtuais, Luiz Carlos Corrêa, CEO da Smart Fans, ressalta que o modelo é uma forte ferramenta para automatizar o processo de compra de espaços publicitários que sejam mais direcionados ao público-alvo, em um ambiente que privilegia tanto a exibição de conteúdo dos clubes, quanto os anunciantes e patrocinadores. Atualmente, no Brasil, Santos e São Paulo já estão em fase de comercialização dos seus espaços. Leia também: Futebol, licenciamento e moda: março começa movimentado no Marketing Esportivo
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