A Pantone definiu a cor do ano de 2026 com uma escolha inédita em mais de duas décadas da iniciativa: PANTONE 11-4201 Cloud Dancer, “um neutro branco elevado, cuja presença arejada funciona como um sussurro de calma e paz em um mundo barulhento”, conforme descreve a empresa.
A seleção foi anunciada como uma resposta direta ao momento global, marcado por excesso de estímulos, transformações rápidas e uma crescente busca por equilíbrio emocional e visual. A direção do Pantone Color Institute explica que Cloud Dancer não representa ausência de cor, mas sim leveza, abertura e potencial criativo.
No universo da moda, a cor já aparece nas coleções de primavera e verão de 2026, alinhada a narrativas de leveza, fluidez e naturalidade. No design de interiores, especialistas destacam que a tonalidade funciona tanto como protagonista quanto como suporte, valorizando texturas, materiais e contrastes. Em produtos e embalagens, torna-se um recurso para marcas que desejam comunicar simplicidade, transparência e modernidade serena.

Cloud Dancer carrega também um simbolismo evidente. A ideia de “tela em branco” funciona como metáfora para reinícios, para a abertura de possibilidades e para a renovação de perspectivas em um período de transição cultural. Em um ambiente marcado por estímulos constantes, escolher o branco significa propor um contraponto: menos ruído, mais intenção.
Embora a decisão tenha despertado críticas de quem esperava um tom mais ousado, a Pantone sustenta que a cor dialoga com o espírito do tempo. Em vez de intensidade, oferece espaço; em vez de volume, oferece profundidade; em vez de disputa pela atenção, oferece a chance de respirar.
Cloud Dancer encerra a mensagem central para 2026: não é uma cor que exige, mas uma cor que permite. Funciona como ponto de partida para novas histórias, novas estéticas e novas expectativas em um mundo que tenta, pouco a pouco, reencontrar seu ritmo.
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