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As 15 marcas que os consumidores mais têm dificuldades de escrever

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Tempo de Leitura 5 min

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18 de set. de 2023

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Notícias

De quantas maneiras o nome de uma marca pode ser escrito? Indo direto à resposta, a menos que tal marca possua um apelido capaz de contracenar em termos de apelo comercial com o nome titular, existe apenas uma maneira. Mas um estudo divulgado recentemente pela JOOR aponta que o termo Adidas chega a ser escrito de 556 mil maneiras diferentes na Internet.

Em meio às “formas alternativas” de se escrever o nome da gigante alemã, destaca-se a forma “Addidas”, termo utilizado nas buscas pela marca em pelo menos 470 mil ocasiões todos os meses. Outro equívoco comum é o termo “Adiddas”, que registra 38 mil buscas mensais.

Alvo mais comum destas maneiras criativas - e errôneas - sobre a escrita do próprio nome, a Adidas lidera o Top 15 de marcas globais de moda e vestuário cujos nomes são mais frequentemente deturpados na Internet. Para chegar a esta conclusão, a JOOR utilizou a ferramenta Ahrefs, que indicou que a marca alemã tem o nome mais comumente equivocado pelos consumidores no recorte da pesquisa.

Ao mesmo tempo, a pesquisa indica que há uma proporção mais saudável entre o número de buscas sobre a marca (16 milhões de buscas mensais) e o número de vezes que o termo Adidas é mal escrito, o que acontece, aproximadamente, em 3,4% das pesquisa - uma relação que não se repete para o restante do Ranking.

O restante do Ranking

A segunda colocada Chanel registra 3,2 milhões de buscas mensais - mais de quatro vezes menos que a Adidas - e o nome da marca é escrito de forma equivocada em 408,7 mil buscas, o que significa dizer que o nome da empresa francesa é escrito erroneamente em 12,7% das pesquisas online.

Naturalmente, os citados equívocos não são acontecimentos que devem ser normalizados, mas, em casos específicos, os erros se tornam um pouco mais compreensíveis. É o caso da Swarovski, terceira colocada no Ranking, cujo nome utiliza letras e encontros consonantais incomuns a muitos idiomas.

Em função disso, a marca austríaca tem o nome deturpado 85,3 mil vezes na faixa de 2.9 milhões de buscas mensais, o que corresponde a uma taxa de frequência de erros equivalente a 2,9%. Entre as formas alternativas mais comuns de se escrever o nome da marca, destacam-se Swaroski (61 mil) e Swarvoski (16 mil).

Fechando o Top 5, a francesa Louis Vuitton aparece na quarta posição e acumula 2,3 milhões de buscas mensais com 78,7 mil erros (3,42% na taxa de frequência de erros), enquanto a Versace, quinta colocada, registra buscas mensais na casa dos 2,1 milhões com 64,5 mil erros (3,07% na taxa de frequência de erros).

Mas o grande destaque em termos de frequência de erros está na sexta posição, ocupada pela grife Jacquemus. A marca, cujo nome está ligado ao seu idealizador, Simon Porte Jacquemus, registra 41 mil buscas mensais, mas a taxa de erros, segundo a pesquisa, é de 42.350 - o que equivale a 103,2% de buscas equivocadas, nas quais se destacam termos como Jaquemus (35 mil buscas) e Jacquemes (2 mil buscas).

O restante do Top 15 é formado por: 7 - Asics: 37,4 mil erros em 2,1 milhões de buscas. Erros mais comuns: Ascis e Ascics. 8 - Christian Dior: 30,3 mil erros em 2,3 milhões de buscas. Erros mais comuns: Cristian dior e Christan dior. 9 - Moncler: 25,5 mil erros em 1 milhão de buscas. Erros mais comuns: Monclair, Monclear e Monclare. 10 - Bottega Veneta: 25,1 mil erros em 738 mil de buscas. Erros mais comuns: Botega, Botegga e Bottega venetta. 11 - Tommy Hilfiger: 23,4 mil erros em 4,3 milhões de buscas. Erros mais comuns: Tommy hillfiger, Tommy hilfinger, Tommy hillfigure. 12 - Lacoste: 19,4 mil erros em 1,7 milhões de buscas. Erros mais comuns: La coste, Locaste. 13 - Tag Heuer: 17,5 mil erros em 659 mil buscas. Erros mais comuns: Tag huer, tag heur. 14 - Vivienne Westwood: 16,6 mil erros em 1,4 milhões de buscas. Erros mais comuns: Vivian Westwood, Vivien westwood. 15 - Dolce and Gabbana: 16 mil erros em 111 mil buscas. Erros mais comuns: Dolce gabana. O que fazer para evitar erros quanto ao nome da sua marca?

Não é segredo que a seleção adequada do nome da marca é uma decisão crítica que pode impactar significativamente a popularidade e o sucesso da mesma. Afinal, como ressaltam os dados da pesquisa da JOOR, buscas equivocadas compõem um risco real, que pode afetar a performance de empresas iniciantes.

No Brasil, a OXXO oferece um case emblemático sobre o quão importante é a pronúncia e a escrita correta do nome de uma marca. Para sanar as dúvidas ortográficas dos consumidores, a rede mexicana abraçou o mundo informal dos memes para fortalecer o branding e adotou o slogan “se fala ó-quis-sô e tá sempre perto” na fachada de suas inúmeras lojas no país.

Pensando nestes desafios, a JOOR ofereceu cinco dicas para a criação de nomes fortes e bem assimilados entre o público:

1. Seja único – A indústria global é muito competitiva. Escolha uma marca que seja diferenciada e faça com que sua empresa se destaque dos concorrentes.  2. O nome é reconhecível globalmente? - É essencial considerar as implicações linguísticas e culturais do seu nome. Ele precisa ser facilmente pronunciado e soletrado em diferentes locais, línguas e culturas, para evitar confusão e até associações negativas com a marca. Um conceito simples e reconhecível tornará a comunicação mais fácil, levando a uma maior comercialização e sucesso num contexto global. 3. É visualmente agradável? - Certifique-se de que o nome pode ser comunicado claramente através de cores, ícones e logos estéticamente agradáveis. 4. Crie uma história por trás do nome da sua marca - Criar o 'quem', o 'quê' e o 'porquê' por trás de uma empresa contribui para a definição do nome da marca perfeito, tornando-o mais pessoal e memorável, permitindo que os consumidores se identifiquem com ela. 5. Possui escalabilidade futura? - À medida que uma empresa cresce, a marca deve ser capaz de crescer junto com ela. Por isso, é preciso considerar se o nome da marca será relevante no longo prazo a fim de evitar a escolha de nomes que logo estarão desatualizados. Leia também: Rebranding ou reset? Eis o X da questão

OXXO - Clube Mundo do Marketing

 

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Bruno Mello

Fundador e Editor Executivo

Fundador e Editor Executivo do Mundo do Marketing, Jornalista com MBA em Marketing.

AUTOR

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