A Udemy apresentou cinco perfis de estudantes “modernos”, dedicados a compreender os novos desafios profissionais impostos pela atual onda tecnológica. Pouco mais de um quinto (24%) dos acadêmicos analisados no relatório “Making learning work for everyone” foram definidos como alunos proativos, que gostam de desafios.
Na avaliação da empresa, estas classificações são essenciais para compreender e sanar a escassez global de habilidades e a contínua lacuna de talentos. Nos últimos anos, estas dificuldades fizeram com que as organizações repensassem a abordagem em relação aos programas de aprendizado – o que passa pelos anseios profissionais dos alunos.
Os outros perfis de aprendizado identificados pela Udemy foram: Alunos sociais, motivados pelo ambiente externo (23%), Alunos emergentes, que preferem a orientação e estão construindo autoconfiança (19%), Aluno devotado, com motivação e interesse em diversos tópicos, e Alunos práticos, que preferem conforto e estrutura a desafios (16%).
A avaliação destes perfis podem contribuir para que as empresas criem programas de aprendizado focados na motivação e no valor intrínseco, um diferencial fundamental na era da Inteligência Artificial. Segundo Bruno Barreto, vice-presidente da Udemy para a América Latina, nesta conjuntura, ignorar as necessidades de aprendizado dos profissionais representa um atraso para a transformação digital das organizações.
Perfis específicos de profissionais/alunos
Avaliando o mercado brasileiro, a Udemy descobriu que os alunos são motivados pelo desejo de alcançar um resultado específico, melhorar a própria situação financeira e adquirir as habilidades necessárias para a sua vida e o seu trabalho. Entre os principais objetivos dos nacionais ao fazer cursos online, estão o crescimento na carreira, o alcance de objetivos de vida, o aprimoramento das habilidades das suas equipes e o aumento da estabilidade financeira.
Em termos geracionais os zoomers são os mais motivados a aprender por incentivos externo. Já as gerações diferentes da força de trabalho têm perspectivas diferentes sobre aprendizado, motivações e prioridades. Entre os alunos da geração Z, há mais alunos motivados por incentivo externo, especialmente alunos sociais (18%) e alunos emergentes (19%). Os baby boomers, a geração mais velha da força de trabalho, têm um índice alto de alunos confiantes (16%).
A Udemy aponta, também, que os alunos no Brasil aprendem melhor com orientação especializada e estando rodeados de pessoas com quem podem aprender. Aulas online ao vivo e aprendizado por assinatura são mais atraentes para os alunos brasileiros. No entanto, a maior barreira para eles é a falta de tempo para se dedicar ao aprendizado online.
Na avaliação de Justin Mass, diretor sênior de aprendizado empresarial da Udemy, avaliações sobre estes perfis são cada vez mais cruciais. Isso porque nem todos os alunos têm as mesmas necessidades ao mesmo tempo ou no mesmo nível, o que pode tornar a criação de programas um desafio para os líderes de aprendizado.
Ao compreender os perfis de aprendizado exclusivos e a presença deles em todos os níveis e áreas, conclui Mass, os líderes de aprendizado podem criar experiências de aprendizado que tenham mais engajamento e que atendam a diversas necessidades, criando um impacto duradouro tanto para os colaboradores como para as organizações.
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