O comportamento relacionado à mudança de emprego permanece bastante consistente desde 2023. No último semestre do ano passado, 14% das pessoas trocaram de empregador. Para 2024, 32% dos entrevistados indicam planos de mudança, segundo dados do estudo Randstad Employer Brand, conduzido pela Randstad. Além da necessidade de uma remuneração mais alta devido ao aumento do custo de vida e inflação, a busca por um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional motiva os brasileiros a considerarem novas oportunidades, em especial a Geração Z.Mais de um terço dos brasileiros indicam que a falta de um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional (36%) e remuneração muito baixa (35%) são os principais motivos para considerarem trocar de emprego. Além disso, destaca-se também a falta de oportunidades de desenvolvimento profissional, mencionada por 30% dos entrevistados nacionais. Na área de Marketing o comportamento não é muito diferente. Em uma enquete feita no LinkedIn do Mundo do Marketing, 58% dos respondentes afirmam querer mudar de emprego esse ano. Outros 12% querem mudar em 2025 e 5% em 2026. Aqueles que não pretendem mudar de emprego somam 25%.Como são os empregadores ideaisO estudo também apresenta os principais atributos que os profissionais definem como ideais versus o que seus empregadores atuais oferecem. De acordo com os dados, apenas três em cada cinco profissionais brasileiros sentem que seus empregadores correspondem às suas expectativas. Aspectos do perfil do empregador ideal: progressão de carreira, salário e benefícios atrativos, ambiente de trabalho agradável, equidade, gestão sólida, treinamento eficaz, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, estabilidade no emprego em longo prazo, financeiramente saudável e boa reputação.Aspectos mais importantes no empregador atual: boa reputação, boa localização, financeiramente saudável, ambiente de trabalho agradável, estabilidade no emprego em longo prazo, trabalho interessante, contribui com a sociedade, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, progressão de carreira e salário e benefícios atrativos.Para Fabio Battaglia, CEO da Randstad, desde que o levantamento começou a ser realizado no Brasil, em 2019, é a primeira vez que a equidade surge entre os atributos mais relevantes idealizados pelos respondentes. Por outro lado, a progressão de carreira e a remuneração já estavam presentes nos últimos anos e ainda apresentam a maior disparidade entre o desejado e a realidade percebida pelos brasileiros em suas oportunidades atuais. O executivo afirmou ainda que compreender como superar essa divergência entre as expectativas dos colaboradores e o que eles percebem que os empregadores oferecem será crucial para as empresas desenvolverem uma marca empregadora de sucesso.Leia também: CMOs permanecem no cargo por menos tempo do que outros C-Levels
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