Transformar a visibilidade digital em autoridade e, consequentemente, em faturamento, é um desafio para muitos empreendedores. Apenas 12% dos donos de negócios digitais consultados em uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) conseguem o feito, mantendo uma reputação sólida no mercado.
O quadro de baixa conversão contrasta com o crescimento do comércio eletrônico. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) apontam que o setor faturou mais de R$ 200 bilhões em 2024 e deve alcançar R$ 234 bilhões em 2025, com alta de 15% no ano.
Ainda assim, de acordo com a Experian Hitwise, apenas 1,65% das visitas a sites resultam em compras. No Marketing digital, a taxa média de conversão de leads caiu pelo terceiro ano seguido, chegando a 2,98% em 2025, segundo a Leadster.
Para a psicóloga e empresária Fernanda Tochetto, fundadora do Tittanium Club e co-fundadora da Mentoring League Society, o problema está na falta de alinhamento entre imagem pessoal, proposta de valor e canais de comunicação. Segundo ela, a autoridade depende de consistência, provas concretas e credibilidade, não apenas de alcance.
A digitalização é quase universal entre empreendedores. 94% utilizam tecnologias digitais ou aplicativos para vender, índice que chega a 96,2% entre empresas com até três anos e meio de atividade, conforme aponta uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Para Tochetto, o desafio não está no acesso às ferramentas, mas na forma como são aplicadas de maneira estratégica.
Ela ressalta que perfis com grande número de seguidores podem não gerar negócios quando o conteúdo não reflete a promessa de transformação oferecida. Para sanar o problema, três pilares são recomendados para uma estratégia digital consistente: clareza de posicionamento, regularidade na produção de conteúdo e presença nos canais adequados ao público-alvo.
Leia também: Do SEO ao GEO e AEO: como a busca mudou e o que isso significa para o Marketing
COMPARTILHAR ESSE POST
