Nos últimos anos, o setor de retail media brasileiro tem se transformado de maneira acelerada, impulsionado pela necessidade de os varejistas encontrarem novas fontes de receita em um cenário de margens cada vez mais apertadas. Hoje, varejistas enxergam a mídia como uma oportunidade estratégica para aumentar sua rentabilidade, seja por meio de equipes internas dedicadas ou pela parceria com empresas especializadas como a Pixel, que potencializam essa receita por meio da digitalização e inovação.

A integração de novas tecnologias, como telões de LED e quiosques interativos, foi um divisor de águas. Tradicionalmente, os varejistas limitavam-se à venda de pontos extras e espaços em encartes para a indústria. Agora, com a digitalização, as campanhas são mais atrativas e segmentadas, permitindo anúncios ajustados por horário e setor da loja. Essa personalização, somada à possibilidade de medir a efetividade das campanhas em tempo real, revolucionou a comunicação no ponto de venda e abriu novas possibilidades para promoções e campanhas institucionais.

Essa transformação também trouxe mudanças no comportamento do consumidor brasileiro. As tecnologias permitem que o varejo apresente ao cliente um mix mais rico e alinhado às suas necessidades específicas. O consumidor, antes sobrecarregado com ofertas genéricas, agora recebe conteúdo adaptado à ocasião de consumo e ao perfil da loja, o que resulta em maior engajamento.

O mercado brasileiro ainda tem especificidades que merecem atenção. Campanhas mais personalizadas, baseadas nos dados de CRM, têm maior impacto no engajamento do consumidor. Além disso, o consumidor tem respondido bem a formatos interativos e promoções instantâneas, o que reforça a importância de uma abordagem estratégica e direcionada.

No âmbito financeiro, os modelos de monetização de retail media vêm se diversificando. Grandes varejistas trabalham com anunciantes de dois tipos principais: as indústrias fornecedoras e empresas externas, como imobiliárias, financeiras e de streaming. Esses grupos têm prioridades distintas, como mensuração de ROI e alcance de público-alvo, exigindo flexibilidade e inovação nas estratégias.

Embora os avanços sejam notáveis, os desafios permanecem. O custo de instalação e manutenção de painéis de LED, aliado à necessidade de equipes especializadas para venda de mídia, são barreiras significativas, principalmente para pequenos e médios varejistas. Nesse contexto, parcerias e associações surgem como soluções viáveis para redes menores que desejam ganhar relevância.

As oportunidades, no entanto, são imensas. Mais de 90% das compras de supermercado ainda acontecem em lojas físicas, enquanto 40% da receita publicitária está no digital. A integração desses dois mundos, por meio da digitalização da jornada de compra, é o caminho para maximizar as receitas de mídia. Na Pixel, já observamos casos de sucesso onde o incremento de vendas alcançou 20% com campanhas direcionadas e criativas, sem necessidade de mudanças no preço ou espaço em gôndola.

O futuro do retail media no Brasil é promissor. Empresas que se adaptarem a esse novo cenário, investindo em tecnologia e estratégias personalizadas, estarão mais preparadas para capturar a atenção dos consumidores e maximizar seu retorno. Na Pixel, seguimos comprometidos em liderar essa transformação, criando soluções que conectam o varejo às oportunidades únicas do mundo digital.