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7 Insights sobre Neuromarketing para criar campanhas mais persuasivas

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Tempo de Leitura 4 min

DATA

13 de mar. de 2025

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Reportagens

7 Insights sobre Neuromarketing para criar campanhas mais persuasivas

O neuromarketing vem se consolidando como uma ferramenta essencial para marcas que desejam compreender melhor o comportamento do consumidor e aprimorar sua comunicação. Com base em princípios da neurociência, essa abordagem permite entender as reações cerebrais e emocionais que influenciam as decisões de compra, além de impactar diretamente a cultura organizacional das empresas.

No estudo das reações do consumidor, é fundamental compreender a diferença entre marcas emocionais e cognitivas. Segundo Andre Cruz, Expert em Neurociência e Comportamento e Founder CEO da Neura, uma marca emocional gera uma conexão imediata com o consumidor, tornando a decisão de compra quase automática. Exemplos clássicos são Omo e Royal Canin, que criam associações inconscientes e fortes em relação à confiança e qualidade.

Já as marcas cognitivas são aquelas que exigem uma avaliação mais racional do consumidor, considerando preço, atributos e vantagens antes da decisão de compra. Um exemplo é a Premier Pet, que, ao utilizar a neurociência em sua estratégia, percebeu que poderia se tornar mais emocional para fidelizar clientes e reduzir vulnerabilidades diante da concorrência.

Segundo Andre Cruz, o neuromarketing está moldando não apenas estratégias de Marketing, mas também o ambiente corporativo e o atendimento ao cliente. “A tendência é que a neurociência aplicada ao Marketing se torne cada vez mais acessível e integrada às estratégias empresariais. Compreender como o consumidor pensa, sente e decide é um diferencial competitivo essencial. Empresas que utilizam essa abordagem conseguem criar marcas mais fortes, melhorar o engajamento e aumentar sua relevância no mercado”, explicou.

Confira os insights dados pelo especialista:

O poder das emoções no consumo

Estudos de neurociência mostram que 95% das decisões de compra são tomadas de forma inconsciente. Isso significa que fatores emocionais têm um peso muito maior do que os consumidores imaginam. Marcas que conseguem criar conexões emocionais autênticas tendem a gerar maior lealdade e engajamento.

Neuroplasticidade e cultura organizacional

A cultura organizacional também é impactada pela neurociência. Ambientes que promovem experiências positivas e estimulam a neuroplasticidade podem influenciar o comportamento dos funcionários, melhorando a produtividade e o bem-estar no trabalho. Pequenas mudanças na ambientação, na iluminação e até no design dos espaços podem fazer grande diferença.

Atendimento humanizado baseado na Neurociência

A forma como uma empresa interage com seus clientes pode ser aprimorada com princípios do neuromarketing. O atendimento humanizado, focado na empatia e na compreensão das emoções dos consumidores, é um diferencial competitivo. Empresas que treinam suas equipes para identificar as necessidades emocionais dos clientes criam experiências mais satisfatórias e memoráveis.

Tecnologia e inteligência emocional artificial

O uso de inteligência artificial no Marketing está cada vez mais sofisticado, permitindo a análise de emoções em tempo real. Algoritmos conseguem detectar padrões de comportamento e personalizar mensagens para cada consumidor, aumentando a assertividade das campanhas. Essa interação entre neurociência e tecnologia redefine a forma como marcas se conectam com o público.

Neuromarketing e experiências sensorialmente impactantes

Os sentidos desempenham um papel fundamental na percepção de valor. Estratégias que envolvem estimulação sensorial – seja por meio de aromas, músicas ou texturas – ativam áreas do cérebro ligadas à memória e às emoções. O uso estratégico desses elementos potencializa o impacto das campanhas e da experiência do consumidor.

O papel da dopamina na fidelização

A dopamina é um neurotransmissor ligado à sensação de prazer e recompensa. Estratégias de Marketing que acionam esse mecanismo – como programas de fidelidade, surpresas agradáveis e storytelling envolvente – aumentam a retenção de clientes e fortalecem a relação marca-consumidor.

Decisões rápidas e o cérebro reptiliano

Grande parte das escolhas do consumidor é impulsionada pelo cérebro reptiliano, que busca decisões rápidas e intuitivas. Marcas que simplificam o processo de compra, reduzem fricções e utilizam gatilhos mentais como escassez e urgência conseguem influenciar significativamente o comportamento do público.

O neuromarketing está redefinindo a forma como as empresas se relacionam com seus consumidores e colaboradores. Com a combinação entre neurociência e tecnologia, é possível criar estratégias mais eficazes e construir marcas mais humanizadas e memoráveis. As organizações que compreenderem esses insights estarão um passo à frente na nova era do Marketing.

“No mundo atual, onde a atenção do consumidor é um dos bens mais disputados, as marcas buscam cada vez mais formas inovadoras de capturar o interesse e gerar conexões duradouras. Entre as estratégias que vêm ganhando destaque, as experiências imersivas surgem como uma ferramenta poderosa para construir identidade, reforçar propósito e impulsionar o engajamento”, concluiu o CEO da Neura.

Leia também: Marketing Humanizado: como criar conexões autênticas com o público

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Priscilla Oliveira

Editora

Jornalista

AUTOR

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