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Que estratégias dão certo para a classe C?

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

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Reportagens

<p><img alt="Que estrat&eacute;gias d&atilde;o certo para a Classe C?" align="right" width="350" height="282" src="/images/materias/renato_meirelles.jpg" />Muito se fala sobre o consumidor emergente, mas poucas empresas conseguiram entender os seus valores, desejos e necessidades. A baixa renda n&atilde;o compra mais apenas o que &eacute; necess&aacute;rio, mas tamb&eacute;m mostra interesse em adquirir produtos e servi&ccedil;os aspiracionais. O que antes era um sonho distante passou a ser visto como uma meta ao alcance de todos e, por isso, o esfor&ccedil;o para obter o desejado &eacute; maior. Esta &eacute; a oportunidade para as empresas que souberem direcionar seu foco para este p&uacute;blico.</p> <p>Mas, afinal, o que funciona para a classe C? Na hora de comprar, h&aacute; caracter&iacute;sticas que n&atilde;o mudam. A principal &eacute; a prefer&ecirc;ncia por produtos reconhecidos como de qualidade. Cada vez mais, o cliente da baixa renda &eacute; fiel a marcas que transmitam seguran&ccedil;a, para n&atilde;o correr o risco de investir o or&ccedil;amento apertado de forma errada. Para os emergentes, no entanto, consumir vai al&eacute;m. &Eacute; sentir-se inclu&iacute;do, ter a chance de esquecer o passado de pobreza e vislumbrar um futuro promissor.</p> <p>&ldquo;Quando compra um computador, o consumidor emergente est&aacute; dando para o filho a chance de ter uma vida melhor. Para a mulher, o investimento em produtos de beleza aumenta a possibilidade de dar certo no mercado profissional. Os momentos de consumo s&atilde;o momentos de celebra&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica Renato Meirelles (foto), S&oacute;cio-Diretor do instituto de pesquisas <a target="_blank" href="http://twitter.com/datapopularRM">Data Popular</a>, em entrevista ao Mundo do Marketing.</p> <p><strong><img alt="O que funciona para a classe C" align="left" width="250" height="383" src="/images/materias/funciona_C_interna.jpg" />Compras compartilhadas</strong><br /> Conquistar este cliente n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil. &Eacute; necess&aacute;rio entrar no universo da baixa renda, entender seus valores e falar sua l&iacute;ngua. H&aacute; particularidades da base da pir&acirc;mide que as companhias precisam aprender para desenvolver sua estrat&eacute;gia de forma adequada. Uma delas &eacute; o h&aacute;bito de compra compartilhada. Mais do que qualquer outro consumidor, o emergente costuma se juntar a parentes e amigos para conseguir pre&ccedil;os mais baixos, seja no supermercado atacadista ou na loja de material escolar.</p> <p>De acordo com um levantamento do Data Popular, 39% dos entrevistados das classes C e D participaram de alguma compra compartilhada no per&iacute;odo de um m&ecirc;s, enquanto na AB o n&uacute;mero cai para 10%. O resultado representa uma chance para os sites de compra coletiva que desejam atrair estes consumidores, cada vez mais conectados.</p> <p>Outra caracter&iacute;stica presente no comportamento de compra da base da pir&acirc;mide &eacute; a propens&atilde;o a contratos informais. Ainda de acordo com a pesquisa, 47% dos consumidores das classes C e D emprestaram o cart&atilde;o de cr&eacute;dito para amigos ou parentes. Na classe AB, esse n&uacute;mero cai para apenas 3%. J&aacute; o h&aacute;bito de comprar fiado &eacute; comum para 72% das classes C e D, contra 6% da AB.</p> <p>&ldquo;&Eacute; dif&iacute;cil concorrer. As empresas devem investir em mecanismos de cr&eacute;dito pr&oacute;prio e vantagens competitivas para quem compra com os seus meios de pagamento. Mas a tend&ecirc;ncia &eacute; que o consumidor emergente continue usando os dois meios&rdquo;, acredita o S&oacute;cio-Diretor do Data Popular.</p> <p><strong>Quebrando preconceitos</strong><br /> Cabe tamb&eacute;m &agrave;s companhias ter o papel de educadores. Muitas vezes, o consumidor emergente &eacute; alvo do discurso moral da elite. Se compra produto pirata, n&atilde;o tem no&ccedil;&atilde;o de propriedade intelectual. Mas se investe todo o sal&aacute;rio em um produto de marca original, &eacute; alienado e f&uacute;til. Para acabar com o preconceito, as empresas precisam ensinar o consumidor a usar o cr&eacute;dito a seu favor e fazer a escolha do melhor pre&ccedil;o, valorizando o processo de compra.</p> <p>Para isso, a constru&ccedil;&atilde;o de um relacionamento &eacute; essencial. Um dos principais meios para se aproximar s&atilde;o as redes sociais. &ldquo;&Eacute; fundamental para as marcas estar presentes nestes canais. N&atilde;o necessariamente para aumentar as vendas, mas para construir uma imagem positiva ou n&atilde;o deixar que a crise se espalhe&rdquo;, diz Meirelles. A proximidade com o consumidor emergente, entretanto, s&oacute; &eacute; poss&iacute;vel quando as empresas absorvem os s&iacute;mbolos caracter&iacute;sticos do universo cultural da baixa renda.</p> <p>Vale desde a utiliza&ccedil;&atilde;o de garotos-propaganda que dialoguem com o padr&atilde;o est&eacute;tico &agrave; valoriza&ccedil;&atilde;o da m&uacute;sica e da cultura presentes nas periferias das grandes cidades. Al&eacute;m de cases cl&aacute;ssicos como o da Casas Bahia, Fralda M&aacute;gica, da Kimberly-Clark, chocolates Arcor e Positivo Inform&aacute;tica s&atilde;o exemplos de marcas que t&ecirc;m feito essa conex&atilde;o com o popular de forma positiva. O que elas t&ecirc;m em comum? &ldquo;Quebraram o preconceito na origem&rdquo;, responde Meirelles.</p>

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