<p class="titulomateria">Mobile: o hyperlink da m&iacute;dia offline</p> <p>Por Leonardo Xavier*</p> <p>Assim como na internet, tudo se tornou hyperlinkado. N&atilde;o d&aacute; mais para se ter uma conversa linear. Sempre h&aacute; divaga&ccedil;&otilde;es, cita&ccedil;&otilde;es e refer&ecirc;ncias. Sempre h&aacute; hyperlinks.</p> <p>E a m&iacute;dia offline, como se vira? Como se apresenta a esse novo consumidor? Como pode responder &agrave; internet? Afinal, via de regra, a m&iacute;dia offline &eacute; perec&iacute;vel, parada e at&eacute; silenciosa. Virou a p&aacute;gina, acabou. Ap&oacute;s os 30 segundos, morreu. Mudou de esta&ccedil;&atilde;o, esqueceu.<br />&nbsp;<br />Dif&iacute;cil mesmo &eacute; interagir e estabelecer uma conversa em tempo real com o consumidor. N&atilde;o tem jeito, m&iacute;dia offline n&atilde;o tem hyperlink e n&atilde;o permite aprofundamento.&nbsp; <br />&nbsp;<br />A&iacute; entra o onipresente celular. Sempre no bolso, sempre &agrave; m&atilde;o e, acima de tudo, nascido para o cruzamento entre m&iacute;dias. Logo, faz absoluto sentido combinar mobile e m&iacute;dia offline.</p> <p>Para o consumidor &eacute; muito simples assistir a um comercial na TV ou ver um an&uacute;ncio numa revista e, ao mesmo tempo, interagir com o celular. Com isso, mobilizamos a m&iacute;dia est&aacute;tica e a tornamos, de fato, interativa. Exemplos desse novo formato n&atilde;o faltam. <br />&nbsp;<br />Recentemente, a Axe promoveu um concurso para eleger a musa de sua nova fragr&acirc;ncia Dark Temptation. Em an&uacute;ncios na Playboy o leitor era convidado a votar em sua modelo preferida. A maneira mais simples e &oacute;bvia era enviar na mesma hora um SMS gratuito com sua escolha. Para dar um tempero adicional &agrave; a&ccedil;&atilde;o, todos que votavam podiam baixar gratuitamente um wallpaper de sua musa e, ao acessar um mobile site da marca, havia a possibilidade de enviar um SMS para um amigo.<br />&nbsp;<br />Outra iniciativa foi realizada pela marca Halls. Durante o programa &ldquo;A fila anda&rdquo; da MTV, a apresentadora e modelo Carol Ribeiro convocou a audi&ecirc;ncia a enviar um SMS gratuito com a palavra Halls para receber uma surpresa. Ao final do programa, todos que enviaram o SMS, receberam uma liga&ccedil;&atilde;o da apresentadora contando mais sobre o produto, relacionando-o com o tema do programa.<br />&nbsp;<br />Nestes dois cases o contato com o consumidor foi estendido e deixou de se limitar &agrave; p&aacute;gina dupla ou aos 30 segundos de merchandising. O consumidor que se interessou pela marca, interagiu a partir de um aparelho que lhe &eacute; absolutamente familiar e presente no seu dia-a-dia. &Eacute; a rela&ccedil;&atilde;o por solicita&ccedil;&atilde;o, por requisi&ccedil;&atilde;o. T&atilde;o simples como clicar num hyperlink.</p> <p>* Leonardo Xavier &eacute; s&oacute;cio-fundador da <a href="http://www.pontomobi.com.br" target="_blank">Pontomobi Interactive</a>, ag&ecirc;ncia de Mobile de Marketing.</p>
Mobile: o hyperlink da mídia offline
20 de agosto de 2008
