Somente 9% do plástico produzido em todo o mundo é reciclado. A informação integra um estudo realizado pela ONG estadunidense Center for Climate Integrity, compartilhado pelo Jornal da USP (Universidade de São Paulo). No Brasil, o percentual de reciclagem do plástico é de apenas 1,3%.Em entrevista publicada pelo veículo, a professora Tereza Cristina Melo de Brito Carvalho, coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade da Poli (Escola Politécnica) da USP, destacou que o modo como o plástico é misturado com outros materiais na produção é um dos principais elementos que dificultam o processo de reciclagem.Para Erick Badanai, co-founder da Zen Brindes, empresa especializada na confecção de brindes personalizados, o baixo índice de reciclagem de plásticos no Brasil é alarmante e reforça a necessidade de mudanças urgentes na forma de consumo. “O plástico está presente em muitos aspectos de nossas vidas, e grande parte é descartada de forma inadequada”.Ele destaca que a falta de infraestrutura para reciclagem e o uso excessivo de plásticos de uso único são fatores que podem agravar essa situação. “Por isso, é essencial pensarmos em soluções mais duradouras e conscientes para reduzir a dependência do plástico descartável, e é nesse contexto que brindes personalizados não descartáveis se tornam uma alternativa sustentável para as empresas”. Na visão de Badanai, em um panorama de baixo índice de reciclagem de plástico como ocorre no Brasil, a oferta de brindes personalizados reutilizáveis ganha ainda mais importância.“Na Zen Brindes, oferecemos uma ampla gama de produtos que não apenas substituem itens descartáveis, mas também incentivam o uso consciente e sustentável”, exemplifica. “Garrafas de inox, alumínio, vidro e até mesmo garrafas feitas de materiais recicláveis são exemplos de como as empresas podem presentear seus clientes e colaboradores com itens ecologicamente corretos”, complementa.Garrafas personalizadas são alternativa Para Badanai, brindes como as garrafas reutilizáveis ajudam a diminuir a demanda por produtos de plástico de uso único que, muitas vezes, acabam em aterros sanitários ou poluem o meio ambiente. Além disso, os itens podem ser personalizados com a identidade visual da empresa, promovendo a marca de uma forma sustentável a longo prazo.“Outros brindes, como ecobags, canecas de materiais sustentáveis, e sacochilas feitas de tecido reciclado também são opções que reduzem a necessidade de materiais plásticos descartáveis”, acrescenta.Segundo uma pesquisa global realizada pela Ipsos, repercutida pela WWF (World Wide Fund for Nature Inc., Fundo Mundial para a Natureza), a proibição dos plásticos descartáveis, que representam mais de 70% da poluição dos oceanos, é quase uma unanimidade entre consumidores em todo o mundo.De acordo com o estudo, que entrevistou mais de 24.000 indivíduos em 32 países, 85% das pessoas defendem um tratado global sobre poluição plástica a fim de proibir os plásticos descartáveis. No Brasil, 85% das pessoas concordam com o estabelecimento de regras globais que determinem a redução da produção mundial de plástico. Para o co-founder da Zen Brindes, a escolha por brindes personalizados sustentáveis não só pode contribuir para a redução do uso de plásticos descartáveis, mas também oferecer uma oportunidade de conscientizar e engajar os consumidores em práticas mais ecológicas.“Empresas que oferecem itens como garrafas térmicas, copos reutilizáveis, eco bags ou outro brinde ecológico estão investindo no futuro do planeta ao mesmo tempo em que reforçam sua responsabilidade socioambiental”, considera Badanai. “No contexto atual, em que a reciclagem de plástico ainda é um desafio, essas iniciativas fazem diferença”, articula.Além disso, prossegue, produtos como kits de viagem feitos de materiais sustentáveis ou cadernos e blocos ecológicos são brindes que também podem ser usados por longos períodos, diminuindo o impacto ambiental e incentivando práticas mais responsáveis. “Na Zen Brindes, acreditamos que cada brinde oferecido tem o potencial de contribuir para um mundo mais sustentável e consciente”, finaliza Badanai.