A Acro Cabos de Aço, empresa especializada em equipamentos para elevação, amarração e movimentação de cargas, recebeu a certificação de padrão internacional DNV-ST-E271 que a qualifica como fornecedora de equipamentos de movimentação de cargas offshore. Esta é uma qualificação estratégica em um momento no qual o setor de atividades offshore vive a perspectiva de investimentos não apenas na produção de óleo e gás, mas também na expansão da infraestrutura para geração de energia eólica.A Acro Cabos passa a ser uma empresa certificada com o Type Approval DNV-ST-E271 para a fabricação e reparo de lingas de cabos de aço para contentores offshore.Pelas normas internacionais de movimentação de cargas marítimas, companhias e governos são obrigados a obter insumos e serviços apenas de empresas certificadas, o que garante a qualidade dos materiais – produzidos dentro das especificações demandadas para este tipo de operação – e sua rastreabilidade com total transparência. As normas certificadoras consideram as complexidades da movimentação de carga em navios e plataformas, que exigem materiais e tecnologias adequadas para as condições de alto mar.“Obter esta certificação é mais um passo importante para nossa consolidação como uma fornecedora completa de soluções para movimentação de cargas em qualquer cenário”, afirma Fernando Fuertes, Engenheiro e Desenvolvedor de Novos Negócios da Acro Cabos. “Além disso, não deixa de ser um movimento estratégico quando olhamos para as perspectivas do setor offshore no Brasil, um segmento no qual reforçamos nossa expertise desde que ampliamos nossa operação, em fevereiro, com a nova unidade de Macaé, no Rio de Janeiro.”O setor offshore sempre foi robusto no Brasil por conta da exploração de petróleo e gás. Agora, esta robustez tende a aumentar com os investimentos previstos para ampliar a infraestrutura de geração de energia eólica offshore, um movimento que atende a uma demanda global de transição energética na qual o país ocupa posição de destaque.Um estudo recente do Grupo Banco Mundial encomendado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e realizado em colaboração com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), revelou que usinas offshore podem gerar mais de 500 mil empregos até 2050 com valor agregado bruto de R$ 902 bilhões.“Os números mostram que o setor tem um grande potencial de investimento nos próximos anos. Isso significa um crescimento significativo em operações de transporte e de movimentação de cargas offshore. Estamos preparados para atuar como especialistas certificados de acordo com os padrões internacionais, garantindo segurança e conformidade para que as empresas operem 100% dentro das normas”, destaca Fuertes.