<p class="titulomateria">Inova&ccedil;&atilde;o: os ensinamentos b&aacute;sicos para sair da teoria para a pr&aacute;tica</p> <p>Por Guilherme Neto<br /> <a href="mailto:guilherme@mundodomarketing.com.br">guilherme@mundodomarketing.com.br</a></p> <p>Inova&ccedil;&atilde;o &eacute; um assunto que sempre est&aacute; na ponta da l&iacute;ngua dos profissionais de Marketing. Todos querem descobrir e aplicar novas tend&ecirc;ncias antes dos concorrentes, de forma a se diferenciar e chamar a aten&ccedil;&atilde;o de consumidores para seus produtos. O que muitos ainda tentam descobrir &eacute; a f&oacute;rmula correta de transformar a teoria em pr&aacute;tica com o menor risco poss&iacute;vel.</p> <p>Essa busca por inova&ccedil;&atilde;o deve ser fomentada entre todos os profissionais de uma empresa para gerar resultados eficientes. O trabalho de gest&atilde;o da inova&ccedil;&atilde;o tem este objetivo, gerindo um ambiente onde a busca pelo novo &eacute; algo constante e onipresente, com a cultura da empresa voltada &agrave; inova&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Essa gest&atilde;o n&atilde;o tem come&ccedil;o, meio e fim, segundo Paulo S&eacute;rgio, Diretor do Centro de Inova&ccedil;&atilde;o da ESPM. &ldquo;Ela n&atilde;o p&aacute;ra nunca e todos devem estar envolvidos&rdquo;, diz, em entrevista ao Mundo do Marketing. Essa iniciativa pode ser motivada pelo l&iacute;der da empresa e pelas estrat&eacute;gias corporativas. &ldquo;O l&iacute;der dever&aacute; fazer o monitoramento dessa cultura. Torna-se um quadro comportamental que uma empresa deve realizar para n&atilde;o ficar obsoleta&rdquo;, explica Charles Bezerra, Diretor Executivo da GAD&rsquo;Innovation.</p> <p><span class="subtitulomateria">Nova ag&ecirc;ncia do Gad&rsquo; oferece consultoria de inova&ccedil;&atilde;o</span><br /> O executivo deixou a Motorola h&aacute; dois meses para comandar a opera&ccedil;&atilde;o da nova ag&ecirc;ncia do grupo GAD&rsquo;, inaugurada h&aacute; duas semanas. A nova consultoria de inova&ccedil;&atilde;o est&aacute; trabalhando inicialmente com a carteira de clientes da holding e dever&aacute; faturar R$ 20 milh&otilde;es em 2015 &ndash; 15% do faturamento total previsto pelo grupo.</p> <p>Com esse objetivo, Bezerra promete por em pr&aacute;tica muitos dos jarg&otilde;es de inova&ccedil;&atilde;o proferido pelas empresas que, segundo ele, n&atilde;o s&atilde;o cumpridos. Isso ocorreria pela constante preocupa&ccedil;&atilde;o pelo novo que motiva as companhias a inventarem novas formas para realizar antigas a&ccedil;&otilde;es de Marketing, sem se preocupar no &ldquo;porque fazer&rdquo; e &ldquo;para quem fazer&rdquo;.</p> <p>Para descobrir essas respostas, a Gad&rsquo;Innovation ficar&aacute; respons&aacute;vel por acompanhar o cliente em a&ccedil;&otilde;es de pesquisa, planejamento estrat&eacute;gico, desenvolvimento de produtos e tudo que envolva o lan&ccedil;amento de novos bens e servi&ccedil;os. &ldquo;&Eacute; preciso endere&ccedil;ar as perguntas certas para as pessoas certas. A ag&ecirc;ncia prop&otilde;e-se a ser um instituto de pesquisa de monitoramento do presente para pensar o amanh&atilde;, o futuro. Para ajudar o l&iacute;der e sua empresa a semear e colher os frutos das inova&ccedil;&otilde;es, posicionando-a &agrave; frente dos concorrentes.&rdquo;, ressalta Bezerra ao site.</p> <p><span class="subtitulomateria">Inova&ccedil;&otilde;es n&atilde;o precisam lidar necessariamente com novas tecnologias</span><br /> As inova&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m s&atilde;o poss&iacute;veis em pequenas e m&eacute;dias empresas, sem a necessidade de grandes investimentos, j&aacute; que n&atilde;o necessariamente est&atilde;o atreladas ao desenvolvimento ou uso de novas tecnologias. &ldquo;&Eacute; claro que aquelas inova&ccedil;&otilde;es de grande impacto, com grandes recursos por tr&aacute;s, envolvem novas tecnologias. Mas &eacute; poss&iacute;vel inovar sem grandes recursos&rdquo;, explica o professor da ESPM.</p> <p>Entre as atuais tend&ecirc;ncias de inova&ccedil;&atilde;o apontadas pelo professor est&atilde;o a preocupa&ccedil;&atilde;o com a sustentabilidade, com a sa&uacute;de e bem estar de funcion&aacute;rios, consumidores e a&ccedil;&otilde;es de relacionamento com foco no consumidor, de forma a aproximar-se deles. &ldquo;&Eacute; preciso inovar al&eacute;m do produto. Muitas poucas empresas est&atilde;o atentas a isso e acabam reunindo seus esfor&ccedil;os de competitividade em um bem ou servi&ccedil;o, sem procurar se diferenciar de outras formas&rdquo;, explica Paulo Sergio.</p> <p>O risco nunca deixa de existir, &eacute; claro. Por&eacute;m, esse &eacute; o desafio que as empresas devem enfrentar para n&atilde;o ficar para tr&aacute;s. &ldquo;A quest&atilde;o &eacute; crucial. N&atilde;o &eacute; para ser um projeto paralelo da companhia, mas sim central. A inova&ccedil;&atilde;o &eacute; multidisciplinar e deve envolver todas as &aacute;reas da empresa&rdquo;, relembra Bezerra.</p>
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